1271270 | INDICADOR RELACIONADO A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS COM INSTRUÇÕES AMBÍGUAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA | Autores: Tatianne Soares Pereira|ttsope97@gmail.com|estudante|graduação de Enfermagem|relator E Autor|uerj ; Ana Paula Pegado Bordignon|bordignonanaenf@gmail.com|estudante|graduação de Enfermagem|co Autor|uerj ; Flavia Giron Camerini|fcamerini@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora Adjunta|uerj ; Cristiane Helena Gallasch|cristiane.gallasch@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora Adjunta|uerj ; Cintia Silva Fassarella|cintiafassarella@gmail.com|enfermeira|doutorado|professora Adjunta|uerj |
Resumo: INDICADOR RELACIONADO A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS COM INSTRUÇÕES AMBÍGUAS EM
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
**Objetivo: **Analisar a porcentagem de medicamentos prescritos com instruções ambíguas em quatro unidades de terapia intensiva. **Método: **Estudo documental, transversal, de natureza quantitativa, realizado em quatro unidades intensivas de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, entre novembro de 2018 e abril de 2019. As unidades de análise utilizadas foram as prescrições medicamentosas e os balanços hídricos dos pacientes internados nestes setores. Os dados foram coletados por meio de instrumento elaborado pela equipe de pesquisa, organizados, analisados após tabulação e calculados através da fórmula: número de medicamentos prescritos com instrução ambígua de administração, dividido pelo número total de medicamentos prescritos, vezes 100¹,². Pesquisa aprovada pelo CEP em 18/10/2018, sob parecer n° 2.970.036. **Resultados: **Foram analisadas 540 prescrições de 289 pacientes com 6.426 (md.11,00) medicamentos prescritos, 5.307 administrados, sendo 1.311 medicamentos prescritos com instruções ambíguas, como: Agora, SOS, ACM ou outros. A taxa do indicador relacionado a porcentagem de medicamentos prescritos com instruções ambíguas foi de 20%. **Conclusão: **Estudos realizados em um hospital universitário de Fortaleza nos anos de 2003 e 2007, identificaram taxas entre 17,6 % e 27,5 %, reconhecido como ponto negativo³. Segundo o protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos do ministério da Saúde/ Brasil, as expressões vagas devem ser abolidas das prescrições, pois podem levar a riscos de interpretações equivocadas, consequentemente, causando erros na dispensação e administração de medicamentos 1, 4. **Contribuição para enfermagem: **Esse indicador pode fornecer ferramentas valiosas para avaliar e aumentar a segurança dos sistemas de uso de medicamentos, para a equipe de enfermagem pois é ela a responsável pela administração segura do medicamento 2, 4.
Referências: 1. Ministério da Saúde (MS); Anvisa; Fiocruz. Anexo 03: PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Ministério da Saúde. 2013.
2. Nigam R, MacKinnon NJ, U D, Hartnell NR, Levy AR, Gurnham ME, et al. Development of Canadian safety indicators for medication use. Healthc Q 2008; 11(3 Spec No.):47-53.
3. Eugenie, Desiree Rabelo Néri et al. Erros de prescrição de medicamentos em um hospital brasileiro. Rev Assoc Med Bras 2011; 57(3):306-314.
4. Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP). Medicamentos potencialmente perigosos de usos hospitalar e ambulatorial - lista atualizada. Bol ISMP; 2015;4 (3):1-8. |