Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1229647


1229647

Gestação sob o Olhar da Mulher Portadora de Doença Auto-Imune.

Autores:
Amanda Mauricio Miranda de Lima|amandinhalim@hotmail.com|enfermeira|enfermeira Residente|enfermeira Residente|unirio ; Bruna Rodrigues Braga|brunarodrigues.braga@outlook.com|enfermeira|enfermeira Residente|enfermeira Residente|unirio ; Renata Cristina Sena Santos|renata_sena09@hotmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|inca ; Monique Brito Pitzer|monique_pitzer@hotmail.com|enfermeira|enfermeira|enfermeira|inca

Resumo:
A presente pesquisa teve por objeto de estudo a gestação na pespectiva da mulher portadora de doença auto-imune, visto se tratar de um quadro onde muitas doenças podem estar envolvidas e a mulher pode encontrar-se fragilizada, com risco de perdas gestacionais sucessivas, partos prematuros. Podendo ainda envolver muitas vezes internações e afastamento do convívio familiar aumentando o estresse situacional. Desta forma, objetivou-se compreender a percepção das mulheres sobre o processo de gestar na condição de portadora de doença auto-imune. Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa, onde os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada entre agosto e setembro de 2016 quando as mulheres compareceram a consulta de pré-natal e esses dados coletados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo de Minayo. Emergiram dessa forma as seguintes categorias: o conflito de sentimentos na classificação: “gestante de alto risco” e vivenciando a gravidez, doença e suas dificuldades. Os objetivos foram alcançados a medida que as gestantes descreveram como é para elas a vivência desde o planejamento ou não da gestação até os últimos meses, as angústias, medos, preocupações. É necessário aumento de pesquisas na área e reflexão por parte dos profissionais principalmente para a falta de conhecimento sobre as doenças auto-imunes e repercurssões dela na gravidez. Espera-se que com este estudo haja maior reflexão dos profissionais que assistem a mulher alto risco, principalmente a enfermagem/ enfermagem obstétrica e que se planejem estratégias para que a gestação ocorra em um momento planejado e onde as doenças não estejam ativas.


Referências:
ABBAS, A.K. ; LICHTMAN, A.H. Imunologia Básica. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier. 2 ed. 2007. ABREU, C. L. M. A.; MOURA, J. P. A. S.; ABREU, P. M. M. A. Doenças Inflamatórias Articulares e Gravidez: Problemas de Orientação Terapêutica. 2011. 83 p. Dissertação (Mestrado em Medicina)- Serviço de Obstetrícia dos Hospitais da Universidade de Coimbra- Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2011. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.302 p. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. _______. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. _______. Ministério da Saúde. Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, n.12, seção 1, página 59, Jun. 2013. Acesso em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. BRANDÃO, I.C.A.; GODEIRO, A.L.S., MONTEIRO, A.I. Assistência de Enfermagem pré-natal e evitabilidade de óbitos neonatais. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v.20 (esp1), p. 596-602, Dez, 2012. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. CARVALHEIRA, A.P.P; TONETE, V.L.P.; PARADA, C.M.G.L. Sentimentos e percepções de mulheres no ciclo gravídico puerperal que sobreviveram à morbidade materna grave. Revista latino americana enfermagem. v. 18, n. 6, 8 telas. Nov/Dez 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n6/pt_20.pdf>. Acesso em 19 de Dezembro de 2015. CESAR, C.L.G. O enforque de risco na programação em saúde. Epidemiologia, serviços e tecnologias em saúde. v.04, n.1-2 p. 67-70, São Paulo, 1995. Disponível em: .Acesso em 12 de março de 2016. CIARI, J.R.C.; ALMEIDA, P. A. M. Elementos de avaliação do "risco gravídico". Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.6, n.1, p. 57-78, Mar. 1972. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. CRUZ, D. E. L. A.; Lúpus Eritematoso Sistémico na Gravidez: Impacto na mãe e no filho. 2011. 30 p. Dissertação (Mestrado em Medicina)- Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar/ Centro Hospital do Porto, Portugual, 2011. DOURADO. V.G; PELLOSO, S.M. Gravidez de alto risco: o desejo e a programação de uma gestação. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.20, n.1, p. 69-74, Jan./Mar. 2007. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. FERRARI, R. A. P.; THOMSON, Z.; MELCHIOR, R. Adolescência: ações e percepção dos médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, SP, v. 12, n. 25, p. 387-400, 2008. Diponível em: < http://www.scielo.br/pdf/icse/v12n25/a13v1225.pdf>. Acesso em: 20 de novembro de 2016. GOMES, R. et al. Os sentidos do risco na gravidez segundo a obstetrícia: um estudo bibliográfico. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.9, n.4, p. 62-7, Julho. 2001. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. MARQUES, C. D. L.; DUARTE, A. L. B. P. Gravidez e doenças reumáticas autoimunes. Moreira Jr Editora | RBM Revista Brasileira de Medicina. p. 22-30 na revista impressa. Disponível em: . Acesso em: 08 de novembro de 2016. MICHELON, T.; SILVEIRA, J. G.; GRAUDENZ, M.; NEUMANN, J.;Imunologia na gestação. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. 50, n. 2, p. 145-151, abr/jun. 2006. Disponível em : . Acesso em : 06 de Janeiro de 2016. MINAYO, M.C.S. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. p. 9 -29, 22a ed. Petrópolis, Vozes, 2003. OLIVEIRA, V. J.; MADEIRA, A.M.F. Interagindo com a equipe multiprofissional as interfaces da assistência na gestação de alto risco. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v.15, n.1, p. 103-109, Jan./Mar. 2011. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. OLIVEIRA, V.J; MADEIRA, A.M.F; PENNA, C.M.M. Vivenciando a gravidez de alto risco entre a luz e a escuridão. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, Fortaleza, v. 12, n.1, p. 49-56, Jan/ Mar. 2011. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. PARIZ, J.; MENGARDA, C. F.; FRIZZO, G. B. A atenção e o cuidado à gravidez na adolescência nos âmbitos familiar, político e na sociedade: uma revisão de literatura. Saúde sociedade São Paulo, v.21, n.3, p.623- 636, 2012. PEREIRA, A.C.; JESÚS, N.R.; LAGE, L.V.; LEVY, R.A. Imunidade na gestação normal e na paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Revista brasileira de reumatologia, v.45, n.3, p.134-40, mai/jun. 2005. Disponível em: . Acesso em: 06 de Janeiro de 2016. SILVA, M.R.C.; VIEIRA, B.D.G.; ALVES, V.H.; RODRIGUES, D.P.;VARGAS, G.S.; SÁ, A.M.P.; A Percepção de gestantes de alto risco acerca do processo de hospitalização. Revista. enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, V. 21, n. 2, dez, 2013. Disponível em: . Acesso em 03 de setembro de 2016. ZEOTI, F.S. Apego materno-fetal e indicadores emocionais em gestantes de baixo e alto risco: um estudo comparativo. Tese de Doutorado. Ribeirão Preto, 2011. 145p. Disponível em: . Acesso em: 01 de Dezembro de 2015.