1229001 | PERFIL DA POPULAÇÃO ESTOMIZADA ASSISTIDA EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE CABO FRIO-RJ | Autores: Luciana da Costa Nogueira Cerqueira|luciana.nogueira7@hotmail.com|enfermeiro|mestre|docente|universidade Veiga de Almeida Campus Cabo Frio ; Sabrina Almeida Barreto Cacholi|scacholi18@gmail.com|acadêmico|estudante|acadêmico|universidade Veiga de Almeida Campus Cabo Frio ; Viviane da Silva Nascimento|viviane1596@hotmail.com|acadêmico|estudante|acadêmico|universidade Veiga de Almeida Campus Cabo Frio ; Giselle Barcellos Oliveira Koeppe|gisellebarcellos@yahoo.com.br|enfermeiro|doutora|docente|universidade Veiga de Almeida Campus Cabo Frio ; Viviane Cristina da Paz Torres||enfermeiro|especialista|enfermeira|prefeitura Municipal de Cabo Frio |
Resumo: O** objetivo** deste trabalho foi identificar o perfil da população com
estomia da baixada litorânea do Estado do Rio de Janeiro, atendido em um
centro de referência no município de Cabo Frio-RJ.** Metodologia: **Pesquisa
descritiva, transversal de abordagem quantitativa. **Resultados: **A amostra
foi composta por 255 prontuários de pacientes estomizados. A análise das
características demográficas da população apontou um maior quantitativo de
pessoas do sexo masculino (N=138), na faixa etária de 60 a 69 anos (N=75),
brancos (N=128), casados (N=119), com ensino fundamental incompleto (N=148),
aposentados (N=88), assegurados pelo INSS (N=58) ou desempregados (N=47). A
dermatite foi a maior complicação encontrada (N=44). E o tempo permanência da
estomia foi a maior parte temporárias tanto no feminino (N=35) quanto no
masculino (N=51). **Discussão**: A baixa escolaridade, envelhecimento e gênero
são fatores interferentes no que tange ao conhecimento e/ou tratamento da
doença. A ocupação pode sofrer influência pelo desafio encontrados para
estomizado conseguir um emprego, visto que se trata de uma estreita relação
entre a auto-imagem e readaptação do estilo de vida. A dermatite é um dos
problemas mais frequentes nos estomizados, frequentemente pelo mal
posicionamento ou corte inadequado da bolsa. O tempo de permanência do estoma
é um grande desafio para o paciente, no que tange ao processo de aceitação da
condução atual de saúde e as incertezas do futuro. Essa realidade traz grandes
responsabilidades ao enfermeiro, que prestam assistências ao paciente
estomizado, no que tange ao enfrentamento da realidade definitiva ou
temporária. **Conclusão e contribuição: **O presente estudo traz dados
importantes para enfermagem frente aos pacientes estomizados da baixada
litorânea do RJ, que pode auxiliar na implantação de ações que visem a
melhoria da qualidade de assistência, gestão do cuidar e tomada de decisões.
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