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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1171310


1171310

VIVÊNCIAS DE MÃES DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DO FILHO PREMATURO.

Autores:
Thâmara Regina Costa Pedrosa|thamara_pedrosa25@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeira Esf|universidade Federal do Maranhão ; Francisca Jacinta Feitoza de Oliveira|jacinta_feitoza@hotmail.com|enfermeiro|mestre|professor|universidade Federal do Maranhão ; Ana Paula Matos Ferreira|anapaulamatosf@gmail.com|enfermeiro|especialista|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal do Maranhão

Resumo:
OBJETIVOS: Relatar as principais dificuldades vivenciados por mães durante hospitalização do filho prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma maternidade pública. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa realizado no período entre abril e maio de 2015 na UTIN e unidade canguru de um Hospital Materno Infantil situado no nordeste do Brasil. Os dados foram obtidos a partir de um questionário fechado com perguntas relacionadas ao perfil sociodemográfico, última gestação, experiência prévia com o aleitamento materno, recebimento de orientações no pré-natal e puerpério, conhecimento do aleitamento materno, dificuldades da mãe em aleitar, condições do RN, promoção do vínculo entre binômio mãe e filho. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 87 mulheres. Destas, (43,68%) tinha 18 a 23 anos em que (68,96%) não planejou a gravidez, mas todas elas realizaram o pré-natal. A maioria (67,82%) relatou ter experiência prévia com o aleitamento materno. Maioria absoluta das mães (89,66%) receberam orientações sobre o aleitamento materno durante a internação dos bebês, em que (58,62%) o parto ocorreu entre 26 a 32 semanas. Quanto ao bebê, (56,32%) das participantes citaram baixo peso ao nascer. Ademais, (73,57%) das mulheres relataram angustia e medo como principais sentimentos relacionados à separação após o nascimento. Com relação ao estabelecimento de vínculo entre mãe/bebe (89,66%) das mães relatou segurar o bebê no colo com firmeza, (91,96%) das mães mantinham contato visual com seus bebês. CONCLUSÃO: É importante que o profissional enfermeiro compreenda os sentimentos vivenciados por estas mães, e esteja sensibilizado para que o mesmo possa desenvolver estratégias que permitam o acolhimento dos medos e anseios dessas mulheres, inserindo –as gradualmente no cuidado de seus bebês, estimulando assim a autoconfiança, desenvolvimento de habilidades, promovendo vínculo afetivo através do cuidado e do aleitamento materno.


Referências:
BEZERRA, L. C.; OLIVEIRA, S. M. J. V.; LATORRE, M. R. D. O. Prevalência e fatores associados à prematuridade entre gestantes submetidas à inibição de trabalho de parto prematuro. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. [online]. 2006, vol.6, n.2, pp. 223-229. BICALHO-MANCINI, P. G.; VELASQUEZ-MELENDEZ, G. Aleitamento materno exclusivo na alta de recém-nascidos internados em berçário de alto risco e os fatores associados a essa prática. J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2004, vol.80, n.3, pp. 241-248. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré- natal de baixo risco. Carderno de Atenção Básica n 32. Brasília, 2012.