1171310 | VIVÊNCIAS DE MÃES DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DO FILHO PREMATURO. | Autores: Thâmara Regina Costa Pedrosa|thamara_pedrosa25@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeira Esf|universidade Federal do Maranhão ; Francisca Jacinta Feitoza de Oliveira|jacinta_feitoza@hotmail.com|enfermeiro|mestre|professor|universidade Federal do Maranhão ; Ana Paula Matos Ferreira|anapaulamatosf@gmail.com|enfermeiro|especialista|mestranda Em Enfermagem|universidade Federal do Maranhão |
Resumo: OBJETIVOS: Relatar as principais dificuldades vivenciados por mães durante
hospitalização do filho prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN) de uma maternidade pública. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal de
abordagem quantitativa realizado no período entre abril e maio de 2015 na UTIN
e unidade canguru de um Hospital Materno Infantil situado no nordeste do
Brasil. Os dados foram obtidos a partir de um questionário fechado com
perguntas relacionadas ao perfil sociodemográfico, última gestação,
experiência prévia com o aleitamento materno, recebimento de orientações no
pré-natal e puerpério, conhecimento do aleitamento materno, dificuldades da
mãe em aleitar, condições do RN, promoção do vínculo entre binômio mãe e
filho. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 87 mulheres. Destas, (43,68%)
tinha 18 a 23 anos em que (68,96%) não planejou a gravidez, mas todas elas
realizaram o pré-natal. A maioria (67,82%) relatou ter experiência prévia com
o aleitamento materno. Maioria absoluta das mães (89,66%) receberam
orientações sobre o aleitamento materno durante a internação dos bebês, em que
(58,62%) o parto ocorreu entre 26 a 32 semanas. Quanto ao bebê, (56,32%) das
participantes citaram baixo peso ao nascer. Ademais, (73,57%) das mulheres
relataram angustia e medo como principais sentimentos relacionados à separação
após o nascimento. Com relação ao estabelecimento de vínculo entre mãe/bebe
(89,66%) das mães relatou segurar o bebê no colo com firmeza, (91,96%) das
mães mantinham contato visual com seus bebês. CONCLUSÃO: É importante que o
profissional enfermeiro compreenda os sentimentos vivenciados por estas mães,
e esteja sensibilizado para que o mesmo possa desenvolver estratégias que
permitam o acolhimento dos medos e anseios dessas mulheres, inserindo –as
gradualmente no cuidado de seus bebês, estimulando assim a autoconfiança,
desenvolvimento de habilidades, promovendo vínculo afetivo através do cuidado
e do aleitamento materno.
Referências: BEZERRA, L. C.; OLIVEIRA, S. M. J. V.; LATORRE, M. R. D. O. Prevalência e fatores
associados à prematuridade entre gestantes submetidas à inibição de trabalho de parto
prematuro. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. [online]. 2006, vol.6, n.2, pp. 223-229.
BICALHO-MANCINI, P. G.; VELASQUEZ-MELENDEZ, G. Aleitamento materno exclusivo
na alta de recém-nascidos internados em berçário de alto risco e os fatores associados a essa
prática. J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2004, vol.80, n.3, pp. 241-248.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré- natal de baixo risco. Carderno de Atenção
Básica n 32. Brasília, 2012. |