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SENADEn - ISSN: 2316-3216 || SINADEn - ISSN: 2318-6518 • ISSN: 2318-6518
Resumo: 8401857

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8401857

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SÍNDROME DA DETERIORAÇÃO SINTOMATOLÓGICA EM CUIDADOS PALIATIVOS: Revisão e elaboração

Autores:
Antonia Rios Almeida

Resumo:
**Tema 3:** DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM SÍNDROME DA DETERIORAÇÃO SINTOMATOLÓGICA EM CUIDADOS PALIATIVOS: Revisão e elaboração _Antônia Rios Almeida1_, Rosimere Ferreira Santana2, Dayana Medeiros do Amaral Passarelles3 **Introdução:** Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o paciente em cuidado paliativo é aquele com doença progressiva que não tem possibilidade de tratamento terapêutico curativo, mas que passa para o estágio de tratamento paliativista, devendo ser pautado na integralidade da assistência ao paciente e seus familiares sobre o estado físico, psicossocial, socioeconômico e cultural priorizando as suas necessidades e autonomia para viver com qualidade seus últimos dias de vida. O cuidado deve ser prestado por uma equipe multidisciplinar. O enfermeiro como parte da equipe tem o papel importante na tomada das decisões sobre o cuidado, tendo como objeto o instrumento de organização da assistência de enfermagem que é realizada pela Sistematização da Assistência de enfermagem (SAE). O processo de enfermagem permite que intervenções sejam implementadas, no âmbito do manejo dos sinais e sintomas em cuidados paliativos oncológicos, ela acontece de forma individual, pois cada indicador clínico gera um diagnóstico de enfermagem, nesse contexto se abordados de forma sindrômica o enfermeiro teria apenas uma problematização envolvendo todos. **Objetivo:** Evidenciar quais os sinais e sintomas mais comuns encontrados em pacientes de cuidados paliativos oncológicos terminais. Método: Realizado o levantamento bibliográfico no período de outubro a dezembro de 2017. Bases de dados pesquisadas: Pub med, Web of Science, Science direct, Cinahl with full text ESBSCO host e Scielo Br, delimitado os 5 últimos anos de publicações. Encontrado 1400 artigos, a seleção seguiu o cheklist do prisma tendo como final 82 artigos para a revisão. **Resultados/discussão:** Os principais sinais e sintomas de pacientes em cuidados paliativos oncológicos encontrados com títulos e conteúdo específico foram: Dor que teve (37,3%) sendo o sintoma mais elencado na pesquisa, seguindo com os demais, fadiga (9,6%), Dispnéia (7,2%), delírio (6,0%), caquexia (6,0%), constipação (4,8%), depressão (3,6%), alterações bucais (3,6%), bem-estar (1,2%), Ansiedade (1,2%), sofrimento (1,2%), avaliação de sintomas pela escala de Edmonton (ESAS-r) (7,2%) e 8,4% apresentou abordagem de 2 ou mais sintomas no estudo, porém não descrito no título como os anteriores. Outros indicadores clínicos observados na prática profissional não foram abordados individualmente como, por exemplo, incontinência urinária, padrão de sono perturbado, sonolência, diarreia e nervosismo, porém estavam exemplificados nos 8,4% dos artigos que comtemplavam dois ou mais sintomas. Em todos os artigos, mesmo os que apareceram com títulos específicos, não abordaram apenas um, pois o processo de desencadeamento de um pode levar ao aparecimento de outros, isso se deve a fisiopatologia estar relacionada a ativação da resposta imune-inflamatória na liberação de citocinas. Alguns artigos descreveram a importância da articulação e abordagem em conjunto para melhores condutas de tratamento na minimização do sofrimento deste paciente. **Considerações/implicações para a enfermagem:** Os sinais e sintomas presentes em pacientes com câncer avançado tem crescido de forma surreal, principalmente nas últimas semanas de vida. Observado que a maioria dos artigos contemplaram de forma singular o tratamento do quadro clínico do paciente, focando principalmente nas queixas álgicas e na maioria das vezes os outros sintomas passam despercebidos. A enfermagem tendo um instrumento de trabalho organizacional da assistência pode ajudar a melhorar esse contexto, pois com a identificação da problematização de forma sindrômica das manifestações clínicas permitirá que o enfermeiro tenha um julgamento de raciocínio crítico, rápido e objetivo para intervir de forma holística na assistência ao indivíduo e família, alcançando qualidade e excelência no atendimento. No cenário atual a enfermagem não possui uma linguagem padronizada de diagnósticos de enfermagem em cuidados paliativos oncológicos, este estudo é parte de uma proposta para a submissão de um novo diagnóstico de enfermagem sindrômico. Descritores utilizados: Signs and Symptoms AND Nursing AND Palliative care. **Referências: **Organização Mundial da Saúde (OMS). _2017. __. _Acesso em 21/05/2017. Moc- Manual de Oncologia Clínica do Brasil: Cuidados paliativos. 2017. Editores: Ferrian AM, Prado BL. Editores da série MOC:  Buzaid AC, Maluf FC. [Lancker AV. ](https://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb#!)[Beeckman D. ](https://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb#!)[Verhaeghe S. ](https://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb#!)[ Noortgate NVD.](https://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb#!)[ Hecke](https://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb#!) AV. Symptom clustering in hospitalised older palliative cancer patients: A cross-sectional study. [International Journal of Nursing Studies](https://www- sciencedirect-com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/journal/00207489 "Go to International Journal of Nursing Studies on ScienceDirect" ). 61. P. 72-81. 2016. Web jan 22. Available from: [https://doi.org/10.1016/j.ijnurstu.2016.05.010](https://doi- org.ez24.periodicos.capes.gov.br/10.1016/j.ijnurstu.2016.05.010 "Persistent link using digital object identifier" ). [https://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5;=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb](https ://www-sciencedirect- com.ez24.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020748916300578?_rdoc=1&_fmt=high&_origin=gateway&_docanchor=&md5=b8429449ccfc9c30159a5f9aeaa92ffb). Conselho federal de enfermagem- Cofen. Resolução cofen 358/2009 que dispões sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. [Acesso em 20 maio 2017]. Disponível em . Silva RS, Amaral JB, Malagutti W. Enfermagem em cuidados paliativos: cuidando para uma boa morte. São Paulo: Martinari; 2013. 1- Enfermeira especialista em enfermagem oncológica- enfermeira assistencial de neurocirurgia e cirurgia torácica no Instituto de Nacional de Câncer- INCA- mestranda do programa de pós-graduação de mestrado profissional Capes/Cofen- MPEA- UFF- RJ. [antonia.rios.prof@gmail.com](mailto:antonia.rios.prof@gmail.com) 2-Enfermeira, PhD, RN. Professora Associada, EEAAC/UFF, Niterói-RJ, Brasil. Bolsista de Produtividade PQ-2/CNPq. 3-Enfermeira especialista em enfermagem oncológica. Enfermeira assistencial em cuidados paliativos no hospital Placi- cuidados extensivos. Cursando Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde - EEAAC/UFF. Cursando Pós-graduação em Enfermagem Gerontológica – UFF.


Referências:
LEMOS, Rejane Cussi Assunção, et al. Visão dos enfermeiros sobre a assistência holística ao cliente hospitalizado. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2015 abr./jun.;12(2):354- ARREGUY, SenaI Cristina, MARQUES, Tais de Oliveira, et al. Construção e validação de impressos: sistematização do cuidado de pessoas em hemodiálise. Revista Brasileira de Enfermagem. 2018; 71(2):405-17.