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Resumo: 6656430

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6656430

GESTÃO DO NASF: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Autores:
Nandara Pradella ; Thales Macarini Sasso ; Franklin de Almeida Cipolato ; Fabiane Ferraz

Resumo:
**Introdução**: os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) são de grande importância para a melhoria dos serviços de saúde dentro da gestão pública, visto que prestam apoio matricial e são reconhecidos como dispositivos capazes de potencializar a rede de serviços em saúde(1). Cumprindo seu papel de dispositivo, aqui compreendido na lógica  Foucaultiana como podendo ser discursos, instituições, decisões regulamentares, leis, medidas administrativas, enunciados científicos, proposições filosóficas ou morais, o NASF deve buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), operando a partir do envolvimento dos gestores, das equipes de Saúde da Família (ESF) e dos Conselhos de Saúde. Os profissionais que formam as equipes dos NASF devem trabalhar de acordo com as necessidades do território, considerando os dados epidemiológicos e as necessidades das equipes de saúde que serão apoiadas. Os gestores do NASF devem apresentar características de liderança e, para serem legitimados, precisam receber apoio dos profissionais que fazem parte do processo, além disso, desenvolvem o papel motivacional para a sua equipe, logo, precisam lidar com as necessidades distintas e, principalmente, com as diretrizes regulamentares do NASF. Segundo essas diretrizes, é o gestor quem dá o primeiro passo para a realização de diversas atividades, incluindo o apoio aos grupos, trabalhos educativos, desenvolvimentos de ações de saúde nos territórios e situações de ruptura social; é graças a participação dele que essas ações são colocadas em práticas e trabalhadas a favor de uma saúde mais humanizada(2). Outrossim, como consta no Caderno que orienta as ações do NASF, as ações que tendem a ser desenvolvidas durante determinado processo, se não orientadas e guiadas por um gestor, podem acabar dificultando o trabalho promovido pelo NASF dentro da Atenção Primária à Saúde (APS), impossibilitando que as etapas e metas de trabalho sejam estudadas em relação aos problemas que devem ser revistos naquele território, destacando a resolução de conflitos, critérios de avaliação do trabalho da equipe e dos apoiadores, compartilhamento de casos e encaminhamentos(2). A partir deste contexto, o presente trabalho buscou comparar dois municípios do Estado de Santa Catarina em relação à atuação do gestor da equipe do NASF, apontando as principais características de trabalho. **Objetivo:** identificar as potencialidades e dificuldades em relação ao papel do gestor para o desempenho do NASF junto as equipes da Atenção Primária/Estratégias de Saúde da Família. **Método:** esse trabalho é um recorte de um estudo multicêntrico, descritivo-exploratório realizado no Estado de Santa Catarina com gestores e profissionais do NASF, os dados analisados por meio da análise temática de conteúdos são oriundos de entrevistas semiestruturadas desenvolvidas com  gestores de dois municípios no período de setembro e novembro de 2017. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob parecer n. 1.812.835/2016, sendo que as identidades dos participantes foram preservadas, sendo os municípios identificados como A e B. **Resultados: **a partir dos resultados obtidos, é possível destacar que o município A não apresenta um gestor específico para o NASF, a equipe é representada por uma profissional da área de psicologia que, além de desempenhar seu papel profissional, também exerce a função de líder do grupo, a mesma possui uma carga horária de quarenta horas semanais e por isso o grupo acaba lhe reconhecendo como referência. Em função disso, a gestão acaba ocorrendo entre todos, mas quem faz a contratação de profissionais para o grupo é a psicóloga, fazendo assim a distribuição das demandas. A organização de trabalho entre as equipes de ESF e o NASF também acaba tendo alguns problemas, falta o espírito de integração, por exemplo. No município B, há uma gestora específica para o NASF, graduada em enfermagem e responsável pelas ações de educação permanente que acontecem naquele território. Esse gerenciamento, possibilita que os profissionais tenham alguém como referência para o enfrentamento de qualquer situação, além de facilitar que os casos complexos sejam resolvidos de forma mais eficaz e resolutiva, tornando-se um trabalho mais grupal e dinâmico. Outro ponto positivo, é que a gestão do NASF do referido município não está inserida apenas na equipe de Saúde da Família, mas também, de modo intersetorial, em toda a rede de saúde mental, junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), sendo que, conforme as necessidades do território, são possíveis montar ações estratégicas para auxiliar e apoiar a saúde da comunidade em diferentes ESF. **Conclusão: **pode-se ressaltar que um bom gerenciamento resulta em um trabalho mais saudável e qualificado, é a partir dele que diversas processos do NASF dentro da APS podem ser realizados, visando desenvolver ações de benefícios a comunidade. Muitos gestores lidam com territórios complexos e com grau de vulnerabilidade socioeconômica bem distintas, levando a crer que haja uma necessidade de avaliar cada um desses estratos para que seja possível dimensionar uma saúde efetiva. Conclui-se que a participação de profissionais com conhecimentos generalistas como gestores do NASF faz-se necessária dentro da APS, pois sua atuação pode promover mudanças que possibilitem aos profissionais do NASF um trabalho intersetorial e mais implicado com as necessidades das ESF.** I****mplicações para a Enfermagem: **na maioria dos serviços de saúde, o gerenciamento é realizado por enfermeiros, que se responsabilizam por todas as atividades executadas pela equipe. Em relação ao NASF, mesmo não sendo uma das profissões que compõe a equipe, a presente pesquisa permite constatar que o enfermeiro pode desempenhar um papel relevante na gestão do serviço, visto que geralmente a Enfermagem é o primeiro contato na rede de assistência à saúde, logo, reconhece e busca a continuidade e integralidade da atenção centrada na família, a importância de ações de educação em saúde na lógica da promoção da saúde, da interação/participação da comunidade e de ações de educação permanente em saúde como estratégia de fortalecimento da equipe(3).


Referências:
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