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6638804 | TERAPIA FLORAL INDICADA A MULHERES NO CLIMATÉRIO: REVISÃO INTEGRATIVA DE PESQUISAS DE ENSAIO CLÍNICO | Autores: Neide Aparecida Titonelli Alvim ; Vanessa Damasceno Bastos ; Carla Luzia França Araújo |
Resumo: **Introdução:** Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2016, p. 197), o climatério corresponde ao período de vida da mulher onde ocorre a transição do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo. Ocorre habitualmente entre os 40 e 65 anos. Constitui-se por uma fase biológica da vida da mulher e um período de mudanças psicossociais, de ordem afetiva, sexual, familiar e ocupacional que podem afetar a forma como essa vive o climatério e responde às mudanças em sua vida. As terapias integrativas e complementares de saúde (PICS) buscam assistir o usuário de saúde de forma integral, respeitando suas particularidades e singularidades, auxiliando na promoção da saúde e prevenção de doenças. Dentre as PICS, a terapia floral se apresenta como tecnologia complementar de intervenção em saúde à mulher vivendo o período do climatério. De modo particular, o objeto de interesse da presente revisão se pauta na busca dos resultados ao uso da terapia floral sobre os diagnósticos de enfermagem da mulher neste período. **Objetivo:** analisar as evidências científicas produzidas por pesquisas de ensaio clínico sobre a aplicação da terapia floral relacionadas a diagnósticos de enfermagem em mulheres no climatério. **Método:** Utilizou-se a revisão integrativa da literatura na base de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Considerou-se como critérios de inclusão: ser resultado de pesquisa clínica na área de diagnósticos de enfermagem (DE), no formato eletrônico, de artigos publicados nos últimos dez anos, disponíveis nos idiomas português, espanhol ou inglês. Primeiramente, os descritores utilizados foram: “Essências Florais” and “Ensaio Clínico” and “Diagnóstico de Enfermagem”, respeitando as especificidades de cada base. Não foram identificados nenhum estudo. Em uma segunda busca foram utilizados os descritores: “Essências Florais” and “Ensaio Clínico”, sendo identificados 11 estudos: 02 na PubMed e 09 na BVS. Na terceira busca foram empregados os descritores: “Essências Florais” and “Diagnóstico de Enfermagem” não sendo localizado nenhum estudo. **Resultados:** Um estudo analisado apontou que todas as pacientes tratadas com terapia floral obtiveram melhora na maior parte dos sintomas do climatério, como: sintomas vasomotores (sendo o mais comum, os fogachos), diminuição da libido, ansiedade, depressão e insônia. Não houve reações adversas à aplicação da referida terapia. A análise dos resultados demonstrou ainda que a terapia floral constitui uma opção de tratamento nos transtornos associados ao climatério e menopausa, que quando utilizada de forma complementar ao tratamento convencional promove melhores respostas aos sintomas expostos. Outros estudos demonstraram que a terapia floral facilita a comunicação do indivíduo com ele mesmo, sua autoconsciência e seu processo de individuação, consequentemente melhorando a ligação do indivíduo com o transcendente. **Conclusão:** O cuidado de enfermagem com base nas respostas aos DE, legitima e sistematiza as ações de enfermagem. Segundo os estudos analisados, a terapia floral aplicada em mulheres vivendo o climatério produz respostas positivas aos DE identificados e possibilita ao enfermeiro avaliar a efetividade da intervenção proposta.
Referências: Bardin L. Análise de conteúdo. Portugal: Edições 70, 2011. Correia LM, Henriques RLM, Nogueira MFH, Pacheco SA, Romano RT. Construção do projeto pedagógico: experiência da faculdade de Enfermagem da UERJ. Rev. bras. enferm. 2004; 57(6):649-53; Luckesi CC. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22ed. São Paulo: Cortez, 2011; Hoffmann J. Avaliação: mito e desafio. 44ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. Ministério da Educação (Br). Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 09 nov. 2001. Seção 1, p. 37. Disponível em: |