Imprimir Resumo


SENADEn - ISSN: 2316-3216 || SINADEn - ISSN: 2318-6518 • ISSN: 2318-6518
Resumo: 6122019

Prêmios


6122019

APLICATIVO MÓVEL PARA ENSINO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

Autores:
Glauberto da Silva Quirino ; Nuno Damácio de Carvalho Félix ; Adriana de Moraes Bezerra ; Nikaelly Pinheiro Mota ; Maria Naiane Rolim Nascimento

Resumo:
**APLICATIVO MÓVEL PARA ENSINO DA CLASIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM** A utilização de tecnologias da informação e comunicação vem se mostrando como uma ferramenta capaz de fortalecer a construção do conhecimento e, por meio da dinamicidade, apoiar na formação de conceitos e o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas do ensino(1). Essas tecnologias precisam ser incorporadas aos sistemas educacionais como uma maneira de proporcionar uma demanda de aprendizagem mais eficiente, visto que o ensino tradicional está sendo considerando como insuficiente(2). Sendo assim, a construção e a aplicação dessas tecnologias, tais como aplicativos, redes sociais e ambiente virtual de aprendizagem, proporcionam a aquisição de conhecimentos que são fundamentais para a prática de saúde e de enfermagem. Estes são instrumentos imprescindíveis para que obstáculos que interferem no processo de ensino e aprendizagem se rompam, ao passo que torna o processo mais atrativo e dinâmico em virtude de possibilitar ambientes de aprendizagem inovadores(3). A idealização desta pesquisa originou-se a partir da verificação de que possuem maior uso na prática assistencial os sistemas de classificação como NANDA _Internacional, Inc._, Classificação das Intervenções de Enfermagem e a Classificação dos Resultados de Enfermagem, quando comparados à Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®)(4). Nessa perspectiva, o estudo alicerça-se no desenvolvimento de um recurso multimídia, do tipo aplicativo para aparelhos móveis, apresentando o _Android_ como sistema operacional, visando proporcionar ao usuário um meio rápido para esclarecer dúvidas, que facilmente possa ser transportado para qualquer ambiente. O interesse em desenvolver um aplicativo surgiu a partir do momento em que percebeu-se que tal recurso se caracteriza por ser uma ferramenta de ensino inovadora e capaz de despertar o interesse e a motivação pelo conhecimento, em especial quando se fala de um sistema de classificação que, em si, também configura-se com uma tecnologia. Descrever a construção de um aplicativo móvel para o ensino da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Trata-se de uma pesquisa metodológica aplicada, de produção tecnológica, caracterizada por constituir-se de etapas de criação de um novo produto, atividade ou serviço, isso devido à construção de um aplicativo móvel abordando a CIPE® a partir das tecnologias da informação e comunicação. O presente estudo não foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa, considerando que este utilizou como base de dados apenas a literatura, não envolvendo seres humanos. Dentre os diversos referenciais utilizados para a criação dessas tecnologias, este estudo optou por uma metodologia utilizada para estudos com esse delineamento(5) devido a simplicidade, clareza e coesão com o objetivo proposto, sendo composta por duas etapas: análise e desenho da tecnologia e; desenvolvimento do _software_. Na primeira etapa desenvolveu-se um sistema de aprendizagem, gratuito, fundamental para a criação de um ambiente virtual. Nela deu-se a busca em artigos, dissertações, teses e livros para se avaliar a real necessidade ou demanda de estratégias que justificassem a temática. Ainda foram analisados os objetivos do sistema, o ambiente de estudo, a infraestrutura tecnológica e o _design_ do aplicativo. Tal etapa foi iniciada no mês de agosto de 2016, onde realizou-se revisão narrativa da literatura, utilizando-se as seguintes palavras-chave: Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem e Processo de Enfermagem, sendo utilizadas a biblioteca _Scientific Eletronic Library Online_ (SciELO) e a base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), bem como as versões publicadas nos livros da CIPE®, com ênfase na versão 2015, buscando subsidiar a elaboração do conteúdo para o aplicativo. Essa etapa durou até maio de 2017, onde foram feitas novas revisões sobre o estado da arte em relação a esta temática. Na etapa de desenvolvimento ocorreu a concretização do desenho elaborado previamente por um programador da área das ciências da computação, sendo escolhidos os programas a serem utilizados. Destaca-se que a linguagem do material digital foi a mais objetiva e clara possível, com intuito de facilitar o processo de ensino aprendizagem dos usuários. Para desenvolver o _software_, utilizou-se o sistema operacional _Android_, sendo o mesmo intitulado como CIPE® _play_.  Em junho de 2017, após a finalização do aplicativo, o mesmo foi publicado. O aplicativo CIPE® _play _é composto por 14 telas no total, sendo elas, respectivamente: Tela inicial; ajuda; sobre; tela central; apresentação; guia do usuário; I tópico do guia do usuário; II tópico do guia do usuário; III tópico do guia do usuário; IV tópico do guia do usuário; V tópico do guia do usuário; I tópico dos Jogos educativos; II tópico dos Jogos educativos e referências. O aplicativo está disponível para _download_ gratuitamente na loja virtual _Google Play_ e pode ser encontrado utilizando a ferramenta de busca com o nome CIPE® _Play_, o qual consta os resultados desse estudo e pode ser verificado pelas pessoas interessadas. A escolha pelo sistema operacional _Android_ foi em decorrência do mesmo ser compatível com a maioria dos aparelhos móveis (celulares e _tablets_), tornando-se assim um aplicativo acessível a um maior número de usuários. O usuário necessitará de acesso à internet para realizar o _download_, e após salvar na memória do aparelho ficará disponível também para uso _off-line_. Foram desenvolvidos alguns _moblets_ (funções) que facilitam a interatividade do usuário com o aplicativo e cada um deles conta com uma quantidade de módulos para melhor explanação da CIPE®, sendo eles: Tela inicial; Apresentação; Guia do usuário; Jogos educativos e Referências. Por meio deste aplicativo é possível impulsionar estudantes e profissionais de enfermagem a ter um melhor entendimento sobre a CIPE® e sua utilização na prática profissional da enfermagem, além do mesmo ser uma ferramenta capaz de difundir o conhecimento em qualquer esfera geográfica. Pretende-se realizar como próxima etapa deste estudo a validação do conteúdo, da aparência e da aplicabilidade do _software_ com juízes da enfermagem e da computação, garantindo assim uma tecnologia mais adequada e confiável para todos.** **A possibilidade de se expandir informações sobre esse sistema de classificação tanto para estudantes da graduação como para profissionais inseridos no mercado de trabalho, facilitando o processo de comunicação entre os enfermeiros em decorrência desse sistema de classificação possuir linguagem unificada, bem como utilizar e aplicar esses conteúdos, descritos no _software_, na prática clínica independentemente da cultura ou região geográfica que o usuário se encontra. A pesquisa ora desenvolvida traz ainda uma reflexão sobre a importância da usabilidade deste recurso digital em âmbito assistencial e acadêmico para impulsionar o julgamento clínico à tomada de decisão. **Descritores:** Enfermagem; Tecnologia Educacional; Terminologia Padronizada em Enfermagem.


Referências:
Sociedade Brasileira de Urologia /SP. [sbu-sp.org.br ]. O que faz um urologista? [acesso em 10 fev 2018]. Disponível em http://sbu-sp.org.br/publico/informacoes-uteis/o-que-faz-um-urologista. Brasil. Portaria nº 198/GM/MS de 13 de fevereiro de 2004. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Brasília, DF; Brasil. Portaria nº 1.996, DE 20 DE AGOSTO DE 2007. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. [acesso em 11 fev 2018]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html; Conselho Regional de Enfermagem/GO[www.corengo.org,br]. Padronização na Enfermagem: o que é, como se faz e para quê? [acesso em 13 fev 2018]. Disponível em http://www.corengo.org.br/padronizacao-na-enfermagem-o-que-e-como-se-faz-e-para-que_2585.html; Bahia. Secretaria da Saúde. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de Vigilância e Controle Sanitário. Brasil. Universidade Federal da Bahia. Instituto de Ciências da Saúde. Manual de Biossegurança. Salvador. 2001. [acesso em 16 fev 2018]. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf.