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SENADEn - ISSN: 2316-3216 || SINADEn - ISSN: 2318-6518 • ISSN: 2318-6518
Resumo: 5096198

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5096198

AS DIMENSÕES DA ENFERMAGEM NA MOBILIDADE ACADÊMICA INTERNACIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Gilsirene Scantelbury de Almeida ; Alessandra Cristina da Silva ; Maria Isabel Fernandes

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **O intercambio acadêmico possibilita a troca cultural de experiências, com as mudanças socioeconômicas, e tecnológicas, que integram o mundo globalizado centrada no conhecimento pela educação. A mobilidade acadêmica internacional MAI – é uma necessidade de atualização que permite assimilação e comparação de práticas entre os países os origem e os hospedeiros, levando a reflexão global na formação de estudantes em diversos espaços de aprendizagem (1,4). Nesta modalidade a geração do conhecimento é latente, e a formação de indivíduos mais preparados e qualificados ao mercado de trabalho globalizado só aumenta (3). A globalização é uma mola propulsora de elucida a cada dia, problemas e  necessidades das populações, de modo geral, com o uso ferramentas de informação, a acessibilidade para transformação nesta concepção de mundo globalizado, podendo impactar na saúde destas populações. O multiculturalismo advém da internacionalização, com a normativa os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o MEC e suas Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC, e IES e instituições que corroboram para acordos interinstitucionais e internacionais no contexto da tecnologia e inovação, em troca de pesquisa e seus pesquisadores internacionais no âmbito brasileiro (3,1,5). Neste, as possibilidades em agregar o crescimento pessoal, profissional, cultural, melhorias no currículo para a formação e seus discentes, engrenando o seguimento científico, a fluência de outros idiomas, e seus contextos, com impactos: nos discentes, nos docentes, na sociedade, na enfermagem e na universidade. Neste sentido, fortalecendo para: o crescimento e promoção da educação de qualidade (2,3). Além de experiências inusitadas é necessário divulgar e tornar visível aos demais estudantes do curso de enfermagem tal realidade. Portanto, o objetivo é descrever a experiência de estudante de pós-graduação em Enfermagem, na categoria denominada mobilidade no mestrado acadêmico. Neste relato enfatizaram-se as vivências, observações e atividades no período de preparação e realização da mobilidade, acreditando que a formação discente e pesquisadores, além do país de origem, possibilitam experiências e conhecimentos diferenciados. **OBJETIVO: **relatar a experiência acadêmica do mestrando de enfermagem na mobilidade acadêmica internacional. **METODOLOGIA: **trata-se de um relato de experiência apresentado em ordem cronológica em fases da formação em mestrado acadêmico de enfermagem na região norte do país, com natureza descritiva, por meio da Escola de Enfermagem de Manaus-Universidade Federal do Amazonas e Escola Superior de Enfermagem de Coimbra em Portugal, no período de dezembro de 2017 a março de 2018. **Descritores:** Enfermagem; Cooperação Internacional; Ensino de Enfermagem.  __________________________________________________________________________ 1. Mestranda de pós-graduação da Escola de Enfermagem de Manaus- UFAM 2. Prof. Drª Orientadora do programa de pós-graduação da Escola de Enfermagem de Manaus- UFAM 3. Prof. Dra. Orientadora na Escola Superior de Coimbra ESEnfC. Portugal. **RESULTADOS: **a possibilidade para a realização da mobilidade acadêmica internacional permitiu a percepção de cidadão do mundo, com o pensamento em conhecer outras culturas e realidades. A visibilidade de populações vulneráveis e/ou refugiadas de conflitos econômicos e/ou religiosos reforça a necessidade de transculturalidade. Possibilitou conhecer o serviço de saúde local e comparar a realidade e autonomia dos profissionais de enfermagem em contextos diversos. Entretanto a realidade de países desenvolvidos nos aspectos tecnológicos e socioeconômicos são pontos positivos encontrados e divergentes em países em desenvolvimento (5). A divulgação e partilha com troca de conhecimento literário, eventos, com propostas de projetos nos contextos, disseminando saberes e práticas no estágio docente, nas aulas práticas hospitalares, nas visitas técnicas com reflexos inimagináveis. Versar sobre a importância dos fenômenos, fortalecem os pilares e suas influencias, e confirmam a necessidade de alargar o conhecimento. Proporcionou ao crescimento acadêmico, pessoal e profissional. A identificação de contexto diferentes, e uma linguagem padronizada que é encontrada sendo mais utilizada de forma global.  Na enfermagem, o conhecimento, esta ligado à ideia de seu critério clínico, ou de seu valor prático sendo importante a busca na prática, na educação e na pesquisa, e valiosa para a criação de um futuro desejado (2,5). **CONCLUSÃO: **O movimento da mobilidade acadêmica é e torna-se um movimento de que aumenta a cada dia, além dos avanços tecnológicos, aos olhos das universidades no mundo globalizado. As contribuições destas estratégias no melhoramento e capacitação na formação em enfermagem nos elucidam a propositura sobre a real necessidade de mais acordos e parceiras internacionais nesta modalidade. Permitindo em alguns cenários o reerguerem de uma sociedade, com o processo evolutivo e gradativo e transformador da educação. Os resultados vivenciados pelos discentes proporcionam: a visão global. Entretanto, é necessário enfatizar a importância das dimensões do cuidado. **IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM:** Reforçamos a importância MAI e suas influências corroborando para o fortalecimento da ciência baseada em evidencias no ensino, na pesquisa, e extensão. Perspectivas da profissionalização em enfermagem em contextos pluriculturais, com eixos alinhados a linguagem padronizada mundial, internacionalizando o intercambio literário para a diversidade cuidativa integrativa.


Referências:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 4.279. Estabelece as diretrizes para organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, dezembro de 2010. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Curso de autoaprendizado: Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 81p. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110 p.