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4992062 | APLICAÇÃO DE REIKI EM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIENCIA | Autores: Fátima Helena do Espírito Santo ; Luis Philippe Barroso Vellinho |
Resumo: INTRODUÇÃO: As Práticas Integrativas e Complementares contemplam recursos
terapêuticos, reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA), cujas abordagens
estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da
saúde, utilizando-se de uma visão ampliada do processo saúde-doença e da
promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.(1)No Brasil,
a instituição da Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares
(PNPIC), Portaria GM nº 971 de 03 de maio de 2006, objetiva incorporar e
implementar tais práticas, com ênfase na atenção básica, voltada para o
cuidado continuado, humanizado e integral em saúde e ainda estimular as ações
referentes ao controle/participação social, promovendo o envolvimento
responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes
instâncias de efetivação das políticas de saúde.2Desde a implantação da PNPIC,
em 2006, a procura e o acesso dos usuários do SUS a esses procedimentos tem
crescido significativamente. Em 2016, mais de 2milhões de atendimentos das
Práticas Integrativas e Complementares (PIC) foram realizados na Atenção
Básica de todo o território nacional. Destacamos 770 mil atendimentos de
Medicina Tradicional Chinesa, incluído Acupuntura, 85 mil de Fitoterapia, 13
mil de Homeopatia e 923 mil de outras práticas que ainda não possuíam código
próprio para registro2. Assim, Reiki e outras terapias foram incluídas à PNPIC
a partir da Portaria nº 849, de 27 de março de 2017.O Reiki é uma prática de
imposição de mãos que usa a aproximação ou o toque sobre o corpo com a
finalidade de estimular os mecanismos naturais de recuperação da saúde. A
terapêutica objetiva fortalecer os locais onde se encontram bloqueios "nós
energéticos" eliminando as toxinas, equilibrando o pleno funcionamento
celular, de forma a restabelecer o fluxo de energia vital. A prática promove a
harmonização entre as dimensões físicas, mentais e espirituais (3) Estimula
ainda a energização dos órgãos e centros energéticos. A prática do Reiki, leva
em conta dimensões da consciência, do corpo e das emoções, ativa glândulas,
órgãos, sistema nervoso, cardíaco e imunológico, auxilia no estresse,
depressão, ansiedade, promove o equilíbrio da energia.3OBJETIVO: Relatar a
experiência de estudantes de graduação de enfermagem após uma sessão de Reiki.
METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência com 10 estudantes de graduação
em enfermagem com depoimentos antes e após aplicação de Reiki. DISCUSSÃO; Os
relatos indicaram potenciais benefícios que o Reiki por promover sensação de
bem estar dos estudantes. Em sua totalidade, os estudantes afirmaram
sentir/perceber sensações de paz, tranquilidade, calma, sono, serenidade. As
Práticas Integrativas e Complementares vão ao encontro dos princípios do
Sistema Único de Saúde, no sentido de promover a escuta acolhedora,
desenvolver o vínculo terapêutico e buscar a integração do ser humano com o
meio ambiente e a sociedade, restabelecendo o seu equilíbrio físico e mental
na sua individualidade. O mesmo se dá em estudantes que relatam, nesta
oficina, situações de estresses e ansiedade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os relatos
sugerem que o Reiki promovem benefícios na vida dos estudantes, como redução
do quadro de estresse e ansiedade contribuindo para reduzir o sofrimento e
auxiliando na promoção da qualidade de vida. Implicações para a Enfermagem: o
uso de praticas integrativas e complementares como o Reiki pode ser uma
possibilidade complementar ao cuidado de enfermagem promovendo equilíbrio para
a pessoa que cuida com repercussões no cuidado com o outro.
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Ostaszkiewicz J, O´Connell B & Millar L. (2008) Incontinence: managed or mismanaged in hospital settings? International Journal of Nursing Practice, 14(6):495-502
Wagg, AS., (Chair). Kung Chen, L., Johnson 2nd T., Kirschner-Hermanns, R., Kuchel, G., Markland, A., Murphy C., Orme S., Ostaszkiewicz, J., Szonyi, G., Wyman J. (Members). (2017). Incontinence in Frail Older Persons. In P Abrams, L. Cardozo, A Wagg, A. Wein. (Eds.), Incontinence: 6th edition. ICS-ICUD
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