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2042169 | EXPERIÊNCIA DOCENTE NA CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS PARA O PLANEJAMENTO FAMILIAR | Autores: Aline Macêdo de Queiroz ; Ana Paula Gonçalves de Oliveira ; Andrey Ferreira da Silva ; Raíssa Millena Silva Florencio |
Resumo: **Introdução:** As reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem permitem identificar um movimento de ideias de diferentes correntes teóricas sobre a profundidade do binômio ensino e aprendizagem1. Assim, o docente é responsável pelo desenvolvimento e repercussões significativas que permite inovar no processo de trabalho docente promovendo a criação de conhecimento transformador. **Objetivo:** Relatar a experiência de docentes de uma atividade curricular acerca do processo de formação do acadêmico/enfermeiro como educador na construção de tecnologia educativa. **Descrição metodológica:** Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência vivenciado por enfermeiras-docentes na perspectiva do cuidado em saúde, no processo de reflexão de sua prática docente na Atividade Curricular de Atenção Integral a Saúde da Mulher Criança e Adolescente. A Atividade Curricular possui 102 horas de prática realizadas em quatro dias da semana com 05 horas diárias, em quatro serviços (Estratégia de Saúde da Família, Unidade Básica de Saúde, Organização Não Governamentais e escolas) com grupos de sete discentes. A atividade Curricular tem como objetivo apresentar aos alunos os programas do Sistema Único de Saúde da Atenção Básica direcionada à promoção e prevenção da saúde de crianças, adolescentes, jovens e mulheres nas especificidades do ciclo de vida circundado pelas práticas educativas em saúde. **Resultados:** Como parte integrante do processo formativo e de avaliação, as docentes estimularam os discentes à construírem uma tecnologia educativa que discutisse o planejamento familiar em grupos de adolescentes, puérperas, adultos de meia idade (climatério), idosos e casais homoafetivos. A atividade foi apresentada no primeiro dia de aula do semestre e aceita pelos acadêmicos. Os temas foram distribuídos pelos grupos de prática por meio de de sorteio, perfazendo cinco temas e cinco grupos. Cada grupo pode usar a liberdade artística na criação do material, mas foram orientados a pensar nas pessoas beneficiadas com a proposta. Os grupos produziram cinco tecnologias diferentes que foram apresentadas na Unidade Municipal de Saúde, no Distrito D’água, cenário de prática da atividade curricular e que possui laboratório de habilidades desta Universidade. As tecnologias produzidas atenderam as características do grupo alvo da ação educativa: Documentário – Homoafetivos, Jogo de roleta educativa – Adolescentes, Cartilha educativa- Puéperas, Karaoke – Meia Idade e Programa de TV – Idosos. Ao final das apresentações houve um espaço para a discussão da atividade pelos acadêmicos que avaliaram positivamente a proposta. Na maioria das falas os acadêmicos referiram que a metodologia utilizada foi inovadora e possibilitou o crescimento pessoal de todos os integrantes do grupo durante o processo criativo que envolveu além dos estudos do conteúdo a ser trabalhado, envolveu discussões sobre as características de cada grupo etário e de identidade de gênero (interesses, atualidades) para a escolha da tecnologia e reflexões coletivas sobre a proposta. **Conclusão:** A metodologia foi considerada exitosa pelas enfermeiras-docentes, conseguiu atingir o objetivo técnico-científico proposto para a atividade mostrou que é possível trabalhar em grupo, respeitando a singularidade e subjetividade de cada integrante contribuindo de forma significativa para a formação de enfermeiros reflexivos e sensíveis ao cuidado integral das pessoas e que as tecnologias educativas são ferramentas essenciais para a educação em saúde. **Contribuições/implicações para a Enfermagem:** A partir da vivencia docente no acompanhamento dos discentes na criação de tecnologias educativas foi possível compreender que as inovações tecnológicas são possíveis e necessárias no processo de ensino aprendizado. Acredita-se que os processos criativos estimulam os futuros profissionais de enfermagem aprender a aprender, a ser e a fazer e assim, podem contribuir, no campo teórico-prático, para a melhoria da assistência de enfermagem.
Referências: 1-Papacosta, Nicolas Garcia et al. Doença de Crohn. Revista de Patologia do Tocantins, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 25-35, jun. 2017. ISSN 2446-6492. Disponível em: . Acesso em: 13 dez. 2017.; 2-Sociedade Brasileira de Proctologia. Doença de Crohn Doença de Crohn Folhetos Informativos. Disponível em: . Acesso em: 16 de dez 2017; 3- Doença de Crhon: Rev. Med. - VOL. 67 – N 1:14 a 18 - 1987 Rodolfo Luis Korte. 4- Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições e Classificação – 2015-2017. Nanda Internacional. Porto Alegre: Artmed, 2015. |