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SENADEn - ISSN: 2316-3216 || SINADEn - ISSN: 2318-6518 • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1535189

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1535189

A VIVÊNCIA DO ESTUDANTE DE ENFERMAGEM EM COMUNIDADE, NA PERSPECTIVA DA MONITORIA.

Autores:
Maria Valéria Gorayeb de Carvalho ; Malom Bhenson Tavares Barbosa ; Eline Ferreira Mendonça ; Mateus Henrique da Silva <2015106038@app.asces.edu.br>

Resumo:
A VIVÊNCIA DO ESTUDANTE DE ENFERMAGEM EM COMUNIDADE, NA PERSPECTIVA DA MONITORIA. Mateus Henrique da Silva_¹_ _Malom Bhenson Tavares Barbosa¹_ Maria Valéria Gorayeb de Carvalho² Eline Ferreira Mendonça² **INTRODUÇÃO: **Muito atualmente se relata sobre as diversas formar de ensinar e aprender. Entretanto, cada dia mais se faz claro o desafio de tais métodos frente a uma aprendizagem significativa. A monitoria passa a assumir um pouco desses desafios da atualidade. Apesar de muitos anos passados desde a sua criação, e de muitos benefícios gerados por ela, pouco se publica sobre o assunto em questão. A monitoria é aplicada em muitas Instituições de Ensino Superior (IES), sendo regulamentada pela Lei Federal nº. 5.540, de 28 de novembro de 1968, onde em seu art. 41 está instituída a prática do ensino por meio da monitoria. ¹ A monitoria é um instrumento de melhoria utilizado nas IES a fim de estimular e proporcionar experiências importantes no contexto educacional aos estudantes que se adaptem nesse perfil. Historicamente percebe-se a evolução nas formas de transmitir conhecimento, em dias atuais a figura do professor foi modificada por esse novo sistema educacional, passando agora a ser visto como orientador da aprendizagem, responsável por incentivar o pensamento crítico/reflexivo junto ao aprendizando. Metodologias foram surgindo de modo a oferecer a este profissional bases para essa nova visão de ensinar, chamamos elas de metodologias ativas. Araújo (2015), faz referência a metodologia ativa, descrevendo-a como um divisor de águas se tratando das antigas metodologias aplicadas para ensinar. A metodologia ativa surgiu em meados do século XIX, ofertando desde então ao estudante a possibilidade de ser responsável por adquirir conhecimento, ou seja, o educando será o protagonista do ato de aprender.² Na condição de protagonista, o estudante passa a ter importantes desafios em sua caminhada, tornando-se responsável por construir seu caminho, mediante as oportunidades oferecidas a ele. **OBJETIVO:** Descrever a vivência em comunidade sob a ótica da monitoria. **DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: **Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado na condição de discente no curso de Bacharelado em Enfermagem, do Centro Universitário Tabosa de Almeida, na cidade de Caruaru-PE. Construído por meio de análises em artigos relacionados ao tema, em bases de dados, utilizando os seguintes descritores: Saúde Pública or Ensino de Enfermagem and Monitoria. A experiência como monitor foi adquirida durante os semestres 2017.1 e 2017.2, contido no referencial teórico (RT) de Gerenciamento de Serviços Básicos de Saúde, em uma unidade educacional do quarto módulo. O RT é vivenciado mediante o avançar da graduação. Neste momento, acontece o primeiro contato dos estudantes em relação ao trabalho desenvolvido pelo enfermeiro gestor, junto aos demais profissionais que compõem uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), desde a busca por informações que nos darão o diagnóstico situacional das comunidades, até o momento de sugerir caminhos de intervenção aos problemas apresentados. Antes de ir a campo realizar a correlação teoria prática, os estudantes passam por um momento de conhecimento teórico, as quais são problematizadas em sala de aula e servirão de guia para a prática em comunidade, estando o monitor presente desde o início do processo. Posteriormente, atividades práticas de júri simulado são realizadas com os estudantes. Onde estes tomam por base conteúdos relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS), suas potencias e fragilidades. São essas temáticas estudadas, que irão corroborar de maneira crítica e reflexiva quando estiverem nas comunidades. Quando em comunidade, a vivência é basicamente voltada para a realização do cadastro para o atendimento na ESF, todos se reúnem junto ao Agente Comunitário de Saúde (ACS), para a busca das lacunas que precisam ser preenchidas. A função do monitor será a de guiar, acompanhar e apoiar os estudantes no momento da prática, fora da IES, ele ajudará na forma de como abordar os usuários, assim como ajudá-los na realização de atividades como: criar o cadastro utilizando as fichas disponibilizadas no serviço, ajudando também no momento de unir dados colhidos e por fim na apresentação diagnóstica do que foi coletado em comunidade. **RESULTADOS: **O estudo selecionado nos informa que por meio da pesquisa realizada, a monitoria na vida dos estudantes trouxe benefícios para os envolvidos, servindo de experiência positiva, a qual ofertou medidas a fim de que por meio das atividades propostas, a timidez fosse vencida.Segundo Schneider (2006), o trabalho da monitoria pretende contribuir com o desenvolvimento da competência pedagógica e auxiliar os acadêmicos na apreensão e produção do conhecimento, é uma atividade formativa de ensino. (4) Para os monitores o que é vivido nessas práticas é algo fundamental para sua construção profissional, são experiências adquiridas que de forma direta o leva a viver momentos prazerosos que apenas os docentes conseguem sentir. Em monitorias realizadas dentro da comunidade, o aprendizado obtido é essencial para todos os envolvidos, seja na condição de docentes, discentes-monitores e não monitores, todos aprendem de forma única a cada unidade educacional, algo novo e desafiador sempre emerge. **CONCLUSÃO: **Neste estudo pode-se avaliar quais as experiências adquiridas por um estudante, na condição de monitor, nas vivências em comunidade. Mediante a experiência atingida, pode-se dividir a monitoria em aspectos intra institucionais (aquelas disciplinas que necessitam da presença do monitor dentro de sala de aula, em laboratórios etc), como também as extra institucionais (a essa dedicamos as disciplinas que ainda que trabalhem com esse aluno-monitor dentro de sala de aula ou laboratório, precisam da sua presença fora desses ambientes). **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Destacamos mais uma vez, a importância do monitor como grande facilitador no processo de ensino-aprendizagem. Os discentes precisam ser de fato fomentadores de opiniões, ter pensamento crítico e reflexivo sobre tudo, assistir de perto e viver todo o funcionamento do trabalho assistencial em comunidade, são estes que tornar-se-ão a enfermagem do futuro. Em meio a tantos avanços e desafios propostos por todo esse contexto educacional. Muito além de mérito, ou título, o que se considera conquista nessa forma de ensinar, é poder ter sido elo fundamental junto ao aprendizado do outro, sem transferência de conhecimento junto aquele que necessita aprender. **DESCRITORES: **Saúde Pública or Ensino de Enfermagem and Monitoria.** REFERÊNCIAS: **1. BRASIL. **Lei Federal nº. 5.540, de 28 de novembro de 1968.** Brasília, DF. 1968. 2. Disponível em: < >. Acesso em 15 de março de 2018. 3**. **SCHNEIDER, M.S.P.S. **Monitoria: instrumento para trabalhar com a diversidade de conhecimento em sala de aula.** Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, v. Mensal, p.65, 2006. 4. ABREU; T; O; SPINDOLA; T; PIMENTEL, M; R; A; R; XAVIER, M; L; CLOS, A; C; BARROS, A; S**.; ****A monitoria acadêmica na percepção dos graduandos de enfermagem.** Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2014 jul/ago; 22(4):507-12. TEMA 1: Diretrizes Curriculares Nacionais e desafios contemporâneos da formação profissional em Enfermagem.


Referências:
1. Costa P, Kimura AF, Vizzotto MPS, Castro TE, West A, Dorea E. Prevalência e motivos de remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em neonatos. Rev. Gaúcha Enferm. [Internet]. 2012; 33( 3 ): 126-133. 2. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN n.258/2001: inserção de cateter periférico central pelos Enfermeiros [Internet]. São Paulo; 2001 3. Freitas LCM, Guedes MTS, Santiago LC. Proposta de um software-protótipo para uso na assistência a pacientes com cateter central de inserção periférica (picc). Rev Fund Care Online. 2017 abr/jun; 9(2):536-544.