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Anais :: 15º Senaden • ISSN: 2318-6518
Resumo: 562

Comunicação coordenada


562

PRODUÇÕES EXPRESSIVAS REPRESENTANTES DAS EMOÇÕES VIVENCIADAS POR COORDENADORES DE TRANSPLANTES NA ENTREVISTA FAMILIAR PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Autores:
Pâmela Gioza da Silveira (Universidade Federal Fluminense) ; Paula Isabella Marujo Nunes da Fonseca (Universidade Federal Fluminense) ; Cláudia Mara de Melo Tavares (Universidade Federal Fluminense)

Resumo:
Introdução: O processo da doação de órgãos envolve uma série de etapas, dentre elas a entrevista familiar. Compreendida como um momento delicado, esta etapa envolve grande carga emocional que é vivenciada pelos entrevistadores, denominados coordenadores avançados de transplantes. Objetivo: Caracterizar por meio de produções expressivas seguindo a técnica da Imaginação Ativa de Jung as emoções vivenciadas na entrevista familiar para doação de órgãos. Metodologia: Abordagem qualitativa, estudo hermenêutico. Dados obtidos através da técnica da Imaginação Ativa de C.G.Jung, com 24 coordenadores avançados em transplantes do estado do RJ/Brasil. Os dados foram analisados à luz do dicionário de símbolos e pelos conceitos de Jung. Aprovado pelo Comitê de Ética sob nº 321/11. Resultados: Os principais símbolos culturais evidenciados foram as lágrimas, o sol, a cruz, o arco-íris e o coração. Por meio dos desenhos os sujeitos assumiram ou reconheceram as emoções e questões que lhes afetam na entrevista familiar. Conclusões: As produções expressivas deram vazão às impressões, emoções e sentimentos não-ditos, auxiliando os sujeitos a entrarem em contato consciente com as emoções sentidas nos momentos em que elas foram vivenciadas nas entrevistas familiares realizadas. Este movimento corrobora para a autoconscientização e autoconhecimento destes profissionais que não possuem um dispositivo de apoio emocional no ambiente de trabalho. Implicações/Contribuições para a enfermagem: Sob a perspectiva da enfermagem o autoconhecimento é utilizado para cuidar de si para melhor cuidar do outro; desenvolver a transpessoalidade; para acessar a subjetividade e ajudar no manejo das emoções, que somado ao diálogo e a espiritualidade funcionam como estratégias de enfrentamento de conflitos1. Referências: 1. Dezorzi LW, Crossetti MGO. Spirituality in self-care for intensive care nursing professionals. [online] Rev Lat Am Enfermagem; 2008, 16(2): 212-217, mar.-abr.