Roda de Conversa
529 | FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO OBSTETRA E O CENÁRIO ATUAL DE TRABALHO FRENTE AS POLÍTICAS EMERGENTES DE SAÚDE | Autores: Elyade Nelly Pires Rocha Camacho (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) ; Elisa da Silva Feitosa (FACULDADE PAN AMAZONICA) ; Fabio Feitosa Camacho (UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA) ; Denize Gomes Pinto (FACULDADE PAN AMAZONICA) ; Kessia Regina Ferreira Batista (FACULDADE PAN AMAZONICA) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Atualmente, com a ideia de tornar o parto o mais natural possível, respeitando todos os seus estágios, a enfermagem obstétrica retoma de forma gradual seu espaço, seja pela qualidade da assistência prestada ou pela contribuição acadêmica1. Ou seja, a formação profissional se torna o alicerce para a construção e uso dessa recente prática. É fato que as políticas em prol da humanização do parto e a atuação do enfermeiro vem crescendo, mas até que ponto? OBJETIVOS: identificar e analisar a formação e atuação do enfermeiro obstetra frente as recentes políticas de saúde. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de uma revisão de literatura onde se utilizou da BVS, SCIELO e BIREME como fonte de dados. Os descritores utilizados foram: enfermagem obstétrica, política de saúde, atuação profissional. Foram incluídos artigos em português, publicados a partir de 2010, dentro da temática e com textos completos. RESULTADOS: Diante dos graves problemas com a medicalização excessiva e desnecessária e a partir do recente conceito de humanização no parto, o trabalho do enfermeiro obstetra tornou-se mais requisitado, o que exigiu modificações urgentes nesse modelo de assistência, ocorrendo a inserção de novos conceitos, como a utilização de práticas baseadas em evidências científicas, uma atenção qualificada diante da gestação de baixo risco, assim como mudanças na formulação e implementação de políticas públicas voltadas ao contexto obstétrico1,2. CONCLUSÃO: É perceptível o avanço considerável nessa área de atuação do enfermeiro no Brasil, sendo confirmado principalmente pela criação da lei do exercício profissional e pelos programas nacionais que incentivam a inserção de enfermeiros obstetras em várias áreas da saúde. CONTRIBUIÇÕES / IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: sendo assim, as reflexões aqui levantadas são contribuições ao debate, em consonância com as demandas atuais para a formação do enfermeiro e para as necessárias transformações do modelo assistencial na área da saúde materna. Descritores: Política de saúde; Enfermagem obstétrica; Saúde da mulher 1-Sena, CD; Santos, TCS; Carvalho, CMF; Sá, ACM; Paixão, GPN. Avanços e Retrocessos da Enfermagem Obstétrica no Brasil. Rev Enferm UFSM 2012 Set/Dez;2(3):523-529 2-Meira, MDD; Kurcgant, P. Educação em enfermagem: avaliação da formação por egressos, empregadores e docentes. Rev Bras Enferm; 69(1): 16-22, jan.-fev. 2016. |