Roda de Conversa
520 | A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL | Autores: Lais da Gama Dias Silva (Centro Universitario de Barra Mansa) ; Ana Lucia Naves Alves (Centro Universitario de Barra Mansa) ; Kênya Bárbara Ferreira Landim (Secretaria Municipal de Saude de Barra Mansa) |
Resumo: A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL Lais da Gama Dias Silva* Ana Lucia Naves Alves** Kênya Bárbara Ferreira Landim*** Este trabalho é voltado para a Sistematização da Assistência de Enfermagem à crianças vítimas de abuso sexual. Para uma primeira abordagem a este tipo de atendimento o profissional precisa estar treinado para lidar com a situação, conforme Aded et all (2010)1, uma criança que foi violentada pode carregar consigo consequências das mais variadas desde as físicas até psicológicas sendo traumatizadas por toda vida. O objetivo deste trabalho é verificar a operacionalização da sistematização da assistência de enfermagem no cuidado as crianças vítimas de abuso/ violência sexual, identificar a utilização de protocolo assistencial instituído para os atendimentos e averiguar as dificuldades vivenciadas pelo profissional Enfermeiro referentes a temática. O método de pesquisa foi entrevista a Enfermeiros em um município do estado do Rio do Janeiro, através de um questionário norteador com a análise dos dados sendo realizada através da análise qualitativa descritiva, que segundo Russo (2008)2 busca conhecer a percepção dos entrevistados através da qualidade das respostas e não a fim de quantificá-las. Foram entrevistados 4 enfermeiros . Após análise dos questionários surgiram cinco categorias analíticas. Os estudos referentes a esta pesquisa concluíram que enfermeiro necessita aprimorar o processo de trabalho a fim de prestar o cuidado de forma integral e com qualidade a vítima. Enquanto contribuição foi observado que os Enfermeiros entrevistados não compreendem a Sistematização da Assistência de Enfermagem e não sabem expressá-la em palavras, e ao implementarem o cuidado não utilizam o processo em suas seis etapas. Um Enfermeiro quando não trabalha com SAE, não consegue realizar os principais cuidados e também não consegue nortear sua equipe para as ações necessárias. Palavras chave: Enfermagem. Abuso Sexual na Infância. Referências: 1. ADED N.L. O DALCIN B.L. G, MORAES T.M, CAVALCANTI M.T - Abuso sexual em crianças e adolescentes: revisão de 100 anos de literatura. São Paulo: Faculdade de São Paulo. 2010. 2. RUSSO, G. Análise e interpretação de dados em pesquisa social, 2008. Disponívelem. Acesso em: novembro, 2014. Eixo 2 - A formação em Enfermagem: da política à prática profissional Políticas e Práticas de Educação e Enfermagem * Enfermeira, Mestre, Professora do Curso de Graduação em Enfermagem , Centro Universitário de Barra Mansa, email: enfermagem@ubm.br (relator) **Enfermeira, Mestre, Professora do Curso de Graduação em Enfermagem , Centro Universitário de Barra Mansa. *** Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário de Barra Mansa, estagiaria da Secretaria Municipal de Saúde de Barra Mansa/RJ |