Roda de Conversa
441 | FOTOGRAFIA DOS CURSOS DE ENFERMAGEM DA REGIÃO NORTE DO BRASIL | Autores: Nair Chase da Silva (Escola de Enfermagem de Manaus/Universidade Federal do Amazonas - EEM/UFAM.) ; Maria Jacirema Ferreira Gonçalves (Escola de Enfermagem de Manaus /Universidade Federal do Amazonas - EEM/UFAM. Instituto Leonidas & Maria Deane-FIOCRUZ) |
Resumo: Introdução - A partir da década de 2000, chama atenção, o ritmo vertiginoso com que vem ocorrendo a implantação de novos cursos de graduação no Brasil. O campo da saúde/enfermagem acompanha esse fenômeno, fato que suscita estudos sobre seu impacto. Objetivos. Identificar o padrão de implantação dos cursos de graduação em enfermagem na região norte, e discutir esse cenário para a formação e perspectivas para a profissão. Descrição metodológica. Estudo descritivo exploratório abordagem quanti-qualitativa. Realizou-se busca no Cadastro e-MEC do ano de 2016. Os dados são tratados descritivamente, conforme a frequência de evolução da implantação dos cursos. Resultados. Identificado um processo acelerado de expansão dos cursos de enfermagem no Brasil, cujo aumento foi 71%, no período de 2011 a 2016, na região norte, com os seguintes destaques: expansão notadamente patrocinada pelas IES privadas com diminuição dos cursos públicos de 23,8% em 2011 para 18,5% em 2016; aumento dos cursos privados de 76% para 82% respectivamente; aumento da implantação cursos a distância de 6,4% para 19,5%; diminuição dos cursos presenciais, de 93% em 2011 para 80% em 2016; diferenças na carga horária total dos cursos, indo de 3.200 a 5.340 horas; estabilidade no número de cursos na modalidade de licenciatura, apenas dois, e crescimento exponencial dos cursos de bacharelado. Conclusão: de 2011 a 2016 houve um processo acelerado de expansão com forte incremento da iniciativa privada e instalação da modalidade à distancia na formação do enfermeiro. Contribuições / implicações para a Enfermagem. As mudanças ocorridas de 2011 a 2016 merecem uma análise cuidadosa/criteriosa dos órgãos reguladores da formação profissional, da sociedade, dos órgãos de classe e dos profissionais de enfermagem no sentido de monitorar o processo de formação entendendo ser este fundamental para a qualidade da atenção á saúde e fortalecimento do SUS. |