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Anais :: 15º Senaden • ISSN: 2318-6518
Resumo: 432

Comunicação coordenada


432

OS PRINCÍPIOS DA TEORIA DA FORMAÇÃO PERMANENTE NA SENSIBILIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS PARA O ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Autores:
Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira (Escola de Enfermagem USP) ; Maria de La Ó Ramallo Veríssimo (Escola de Enfermagem USP)

Resumo:
OS PRINCÍPIOS DA TEORIA DA FORMAÇÃO PERMANENTE NA SENSIBILIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS PARA O ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira 1 Maria de La Ó Ramallo Veríssimo 2 Introdução: embora o acompanhamento do desenvolvimento infantil (DI) seja previsto como atividade do enfermeiro nas consultas à criança na atenção primária à saúde, estudos revelam que esta prática é pouco frequente. Objetivo: sensibilizar enfermeiros para incorporação de estratégias de acompanhamento do DI nas consultas de enfermagem. Descrição metodológica: pesquisa-ação com dez enfermeiros de um distrito sanitário de Curitiba, com adesão espontânea. A oficina educativa, estratégia de intervenção e coleta de dados, teve sete encontros, divididos em três fases1: caracterização da prática do enfermeiro, teoria como embasamento da práxis e implementação das ações na prática do enfermeiro no acompanhamento da criança. A Teoria da Formação Permanente2 orientou a intervenção-pesquisa, por explicitar que grupos e indivíduos podem exercitar seu potencial criativo vivenciando experiências relativas a seu cotidiano e constituindo-se sujeitos do processo de educação. CAAE: 41501014.8.0000.5392. Resultados: os enfermeiros participaram ativamente, compartilharam experiências e apreenderam novos conhecimentos, que os motivaram a elaborar um roteiro de acompanhamento do DI na consulta, posteriormente testado e aprovado por eles em consultas de rotina. Conclusão: a sensibilização foi efetiva, pois impactou em novas práticas, com potencial melhora do cuidado à criança. Implicações para a Enfermagem: a Teoria da Formação Permanente e a pesquisa-ação são estratégias significativas para a sensibilização e inclusão de novas práticas ao trabalho dos enfermeiros, dada a oportunidade de compreender seus pontos fortes e frágeis, e refletir sobre meios para aprimorar suas práticas. Descritores: Desenvolvimento Infantil, Serviços de Saúde da Criança, Enfermagem. Referências: 1. Thiollent M. Metodologia da Pesquisa Ação. São Paulo: Cortez; 2003. 2. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Popular em Saúde. Secretaria de gestão estratégica e participativa. Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde - CNEPS. Brasília-DF; 2012 Eixo: Processo de ensino-aprendizagem na formação em Enfermagem Área Temática: Políticas e Práticas de Educação em Enfermagem 1 Enfermeira. Doutoranda do curso de Pós Graduação em Enfermagem pela EEUSP. Membro do grupo de pesquisa Cuidado em Saúde e Promoção do Desenvolvimento Infantil. 2 Enfermeira. Professora-doutora da EEUSP. Coordenadora do grupo de pesquisa Cuidado em Saúde e Promoção do Desenvolvimento Infantil.