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Anais :: 15º Senaden • ISSN: 2318-6518
Resumo: 524

Comunicação coordenada


524

A INSERÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NO CAMPO DE PRÁTICA DESDE A SEGUNDA SÉRIE DO CURSO: UMA EXPERIÊNCIA ACADÊMICA POR INTERMÉDIO DE PROJETO DE EXTENSÃO EM HOSPITAL DO NOROESTE DO PARANÁ

Autores:
Eliane Aparecida Sanches Tonolli (Universidade Estadual de Maringá) ; Jorseli Angela Henrique Coimbra (Universidade Estadual de Maringá) ; Maria Emilia Grassi Busto Miguel (Universidade Estadual de Maringá) ; Gabriela Slaviero da Silva (Universidade Estadual de Maringá) ; Jessica de Oliveira Cavalaro (Universidade Estadual de Maringá)

Resumo:
Em 2008, o Projeto de Extensão: Socializando o conhecimento da comunidade de práticas em viabilidade tecidual e tratamento de feridas na promoção do cuidado de enfermagem, iniciou com enfermeiros, médicos do ambulatório de especialidades de um hospital regional do noroeste do Paraná, docentes e acadêmicos de enfermagem do curso de graduação da UEM, tornando-se clara a necessidade de se formar profissionais com ênfase na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação das lesões de pele 1,2. Visando incentivar o ensino de campo, a integração ensino-serviço, a educação permanente do profissional do serviço e o projeto foi idealizado para educação integral e desenvolvimento de pesquisas nesse campo de atenção das feridas e lesões de pele. O projeto foi instituído com apoio do Departamento de Enfermagem da UEM e Diretoria de Enfermagem do Hospital Regional do Noroeste do Paraná. Considera-se Extensão Universitária a atividade de integração entre a universidade e a comunidade onde está inserida, possibilitando também o vínculo de vários outros setores da sociedade com a instituição de ensino 3. O tratamento de feridas implica aspectos sistêmicos e locais, que são desenvolvidos por profissionais de diferentes áreas. O tratamento local é denominado curativo, que constitui do procedimento de limpeza e cobertura de uma lesão, o qual deve ser realizado dentro de uma técnica estabelecida, com o objetivo de auxiliar o restabelecimento da integridade do tecido ou prevenir a colonização dos locais de inserção de dispositivos invasivos diagnósticos ou terapêuticos4. Na equipe, o enfermeiro é um dos profissionais responsáveis pela avaliação, conduta e gerenciamento do cuidado dispensado. Contudo, a realidade mostra que o cuidado é voltado para abordagens técnicas e fragmentadas. Neste contexto, a educação em saúde pode ser um instrumento para transformação das práticas vividas, favorecendo o autocuidado em busca de melhorias na qualidade de vida das pessoas portadoras de feridas ou lesões de pele 1,2. O presente trabalho objetiva relatar a experiência acadêmica de estar inserido em um programa de extensão, mas especificamente em campo ambulatorial, desde a segunda série do curso. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, centrado no processo de inserção dos acadêmicos de Enfermagem em projeto de extensão em ambulatório de tratamento de lesões de pele e tratamento de feridas, correspondente ao período de 2014 a 2016. Resultados e Discussão: Com esta oportunidade os acadêmicos podem conhecer precocemente a profissão que se pretende seguir. Ao ingressar no curso de Enfermagem, todo estudante traz na bagagem a ansiedade pela prática. Assim sendo, o projeto proporcionou um contato mais próximo e constante com os profissionais e a comunidade atendida pelo ambulatório. Os acadêmicos participam às sextas feiras das 13:30 às 18:00 horas das atividades com a equipe de médicos, com o docente e de enfermagem, com o enfermeiro do ambulatório, que é um profissional da sua área, no caso Enfermeiro. Podemos avaliar que os acadêmicos convivem com a equipe multidisciplinar do ambulatório, realizando ações com o atendimento passa pela assistência integral, tanto clinica, como de orientação ao paciente e à família. O acompanhamento não tem interrupção. A continuidade se dá com a equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de referência durante a semana.Podemos oferecer à comunidade conhecimentos e assistência, e dela adquirir informações essenciais sobre valores, cultura e suas crenças, que foi absorvido pelos alunos do projeto como uma maneira de compreender a comunidade de forma mais globalizada. De desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência, mediante grupos de acompanhamento com docentes e enfermeiros e equipe médica de natureza coletiva e interdisciplinar; contribuir para a formação de profissionais de saúde com perfil adequado às necessidades e de saúde e fomentar a articulação entre ensino e serviço na área da saúde. Conclusão: Podemos salientar que conquistas constantes foram alcançadas pelo presente projeto, e incrementar a área de atuação com desenvolvimento científico e tecnológico. Constitui-se em um instrumento para viabilizar programas de aperfeiçoamento e especialização em serviço dos profissionais da saúde, bem como vivências, dirigidos aos estudantes da área e colaborando na implantação dos protocolos assistenciais do serviço. Os acadêmicos como para os profissionais que participam das atividades é visível a segurança técnico-científica e pessoal. Sabemos que o objeto de trabalho de Enfermagem é o indivíduo, a comunidade, a família; e compreender isso desde o inicio do curso é essencial para que se adquira consciência do que se faz e com o que se vai trabalhar, estimulando o desenvolvimento de um compromisso com a profissão escolhida. Contribuições para a Enfermagem: Assim sendo, a importância deste projeto dentro da universidade com a inserção precoce dos estudantes no cenário de prática além do incentivo aos profissionais do serviço interagir com a comunidade científica. Descritores: Relações Comunidade - Instituição; Ferimentos e Lesões, Educação. Eixo/Área temática: Eixo 2 - A formação em Enfermagem: da política à prática profissional. Área: Integração Ensino Serviço - Quando o Trabalho e a Escola se integram. REFERÊNCIAS 1.BORGES, E. L. Tratamento de feridas: avaliação de um protocolo. Belo Horizonte, 2000. 159f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem, Universidade de Minas Gerais. 2.BORGES,L.E,et al.Feridas:como tratar. 1ed. Belo Horizonte:Coopmed, 2001.3.FÓRUM DE PRÓ- REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Sistema de Dados e Informações: Base operacional de acordo com o Plano Nacional de Extensão. Rio de Janeiro: NAPE, UERJ, 2001.84p.(Coleção Extensão Universitária; v.2). 4. DEALEY, Carol. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 3ª.ed., São Paulo: Atheneu, 2014.