Roda de Conversa
357 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ADOLESCENTES: A EXPERIÊNCIA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM | Autores: Edilene Aparecida Araujo da Silveira (Universidade Federal de São João del Rei) ; Jonathas E. O. Ribeiro (Universidade Federal de São João del Rei) ; Luiz A. de Oliveira (Universidade Federal de São João del Rei) ; Nagyla A. Silva (Universidade Federal de São João del Rei) ; Eduardo H. O. Lima (Universidade Federal de São João del Rei) |
Resumo: Introdução: A educação em saúde pode reduzir vulnerabilidades e contribuir com um viver saudável na adolescência. Atividades grupais criam espaço dinâmico para que as ações educacionais sejam articuladas à realidade e vivência grupal. No trabalho do enfermeiro encontra-se a educação em saúde e o uso da estratégia grupal. Portanto, o acadêmico deve ser preparado para exercê-las. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem acerca do trabalho grupal na educação em saúde com adolescentes. Descrição metodológica: O presente estudo é relato de experiência, cujos fundamentos conceituais foram pautados na Pedagogia do Oprimido. Ele é resultado do projeto de extensão realizado na Fundação Projeto Pescar Gerdau-Divinópolis (MG). Essa experiência foi executada em quatro fases: Preparo dos acadêmicos para coordenar as rodas de conversa; Levantamento de temas junto à instituição e aos adolescentes; Realização das rodas de conversa; avaliação das atividades junto aos participantes e da experiência pelos acadêmicos. Resultados: Participaram da intervenção 20 adolescentes, com idades entre 13 e 18 anos. Ocorreram oito rodas de conversa conduzidas por oito acadêmicos de enfermagem, que apresentaram dificuldades para explicitar o conhecimento científico na linguagem dos adolescentes, administrar a agitação após a aplicação de determinadas técnicas grupais e ultrapassar barreiras relacionadas ao gênero. Eles aprenderam a aplicar a estratégia grupal na educação em saúde e a manejar dificuldades decorrentes. Houve crescimento pessoal e profissional resultante do contato com saberes dos adolescentes e associação desses saberes ao conhecimento científico. Conclusão: O contato com os adolescentes fortaleceu a formação do acadêmico de enfermagem ao contribuir para a construção e aprimoramento do ensinar-aprender presentes na prática de enfermagem. Contribuições/ implicações para a enfermagem: A parceria com a comunidade auxilia no preparo dos futuros enfermeiros para o exercício da educação em saúde no âmbito da profissão, traz novos conhecimentos e estratégias para a educação em saúde. Palavras chave: adolescente, educação em saúde, enfermagem Eixo: Processo de ensino-aprendizagem na formação em enfermagem. Área Temática: Integração Ensino serviço - Quando o trabalho e a escola se integram Referencias 1. Souza TT, Pimenta, AM. Caracterização das ações de educação em saúde para adolescentes. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min. 2013, jan-abr; 3 (1): 587-96. 2. Couto IRR, Marins DS, Santo FHE, Neves OS. Saber e prática: a educação em saúde como elo facilitador no processo de cuidar. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online). 2013 jan-mar; 5 (1): 3485-92. 3. Freire P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 4. Chaves ACP, Bezerra EO, Pereira MLD, Wagner W. Conhecimentos e atitudes de adolescentes de uma escola publica sobre a transmissão sexual do HIV. Rev. Bras. Enferm. 2014 jan-fev; 67(1): 48-53. 5. Barreto AA, Holzmann L. Repensando valores na formação profissional: alteridade e estratégia em um projeto de extensão universitária que envolve sexualidade na juventude e na adolescência. Revista Conexão UEPG. 2013 jul-dez, 9 (2). Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/conexao. Acesso em 30/06/2016. |