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Anais :: 15º Senaden • ISSN: 2318-6518
Resumo: 311

Comunicação coordenada


311

AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO COM BASE EM COMPETÊNCIAS COM BASE NA PRCEPÇÃO DO DISCENTE DOS PRIMEIROS SEMESTRES DO CURSO DE ENFERMAGEM

Autores:
Francis Solange Vieira Tourinho (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Rafaella Queiroga Souto (Universidade Federal de Pernambuco) ; Francisca Márcia Pereira Linhares (Universidade Federal de Pernambuco) ; Maria Isabelly de Melo Canêjo (Universidade Federal de Pernambuco) ; Sheila Costa de Oliveira (Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo:
Introdução: De acordo com as Diretrizes Nacionais Curriculares (DNCs), os cursos de enfermagem, devem orientar os seus projetos pedagógicos curriculares (PPC) reorientando o currículo com base em competências, refletindo na capacidade de articular conhecimentos, habilidades e atitudes. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar a aquisição de competências previstas no currículo de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco sob a perspectiva discente. Descrição metodológica: trata-se de parte de uma pesquisa de avaliação curricular com uso da metodologia CIPP (contexto, insumos, processo e produto). Para atingir este objetivo, foram analisados dados previamente coletados pelo Núcleo Docente Estruturante do departamento de Enfermagem da UFPE com questões relacionadas a percepção discente diante das competências trabalhadas no currículo reformulado. A análise dos dados se deu por meio de estatística descritiva com uso do programa SPSS, versão 18.0. O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos da UFPE sob parecer: 1.571.636. Resultados: Foram incluídos no estudo todos os discentes do primeiro (n = 33) e segundo (n = 26), totalizando 59 alunos. Quando questionados quanto a sua capacidade de atuar em diversos cenários de prática profissional, a maioria (64,6%; n = 42) responde se sentir apto. A maioria dos discentes também se considera apto a atuar diante das necessidades sociais da população (66,2%; n = 43), a ter um olhar humanizado para a assistência (80%; n = 52), gerenciar o cuidado de forma sistematizada (67,7%; n = 44), pensar criticamente (76,9%; n = 50), realizar atividades específicas do enfermeiro com autonomia (66,2%; n = 43), tomar decisões (63,1%; n = 41) e atuar como educador no processo de formação de recursos humanos (49,2%; n = 32). A maioria, entretanto, não se sente capaz de realizar procedimentos técnicos de enfermagem (50,8%; n = 33). Conclusão: Os resultados apontam para uma percepção positiva dos discentes em relação ao atendimentos das competências previstas nas DNCs para os cursos de enfermagem. O fato de não se sentirem seguros para realizar procedimentos técnicos, deve estar relacionado ao fato de estarem nos períodos iniciais do curso. Descritores: Currículo, Educação em Enfermagem, Avaliação educacional. Eixo 3.