Comunicação coordenada
90 | REFORMULAÇÃO CURRICULAR NO CURSO DE ENFERMAGEM: UM ENSAIO | Autores: Karin Rosa Persegona Ogradowski (Faculdades Pequeno Príncipe) ; Ivete Palmira Sanson Zagonel (Faculdades Pequeno Príncipe) ; Patrícia Maria Forte Rauli (Faculdades Pequeno Príncipe) ; Adriana Cristina Franco (Faculdades Pequeno Príncipe) ; Leandro Rozin (Faculdades Pequeno Príncipe) |
Resumo: REFORMULAÇÃO CURRICULAR NO CURSO DE ENFERMAGEM: UM ENSAIO Karin Rosa Persegona Ogradowski - FPP Ivete Palmira Sanson Zagonel - FPP Patricia Maria Forte Rauli - FPP Adriana Cristina Franco - FPP Leandro Rozin - FPP Trata de ensaio sobre reformulação curricular do curso de graduação em Enfermagem. A proposição e o desenvolvimento de mudança curricular na educação superior configuram-se como grandes desafios. Para serem efetivas e realmente transformadoras, as mudanças vão muito além do registro escrito das propostas e intenções. Compreendem um trabalho paciente e sistemático de reflexão, negociação e redefinição de caminhos ao longo do processo1. Objetiva refletir sobre a trajetória de construção de reformulação curricular do Curso de Enfermagem de instituição privada de ensino superior e o contexto de mobilização dos docentes. O processo de reformulação curricular foi conduzido pela Direção Acadêmica, Núcleo Docente Estruturante (NDE)2 do curso e Direção Geral. A partir de ampla discussão sobre as competências gerais requeridas para os profissionais de saúde, sendo elas atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração e gerenciamento, e educação permanente; importantes mudanças e inovações foram incorporadas na matriz curricular reformulada, tendo em vista fortalecer o uso de metodologias ativas de aprendizagem, como meio para de atingir o perfil de egresso almejado e em consonância com dinamicidade do mundo do trabalho em saúde. Conclui-se que este processo de reformulação possibilitou maior proximidade entre os docentes, conhecimento aprofundado das DCN do curso3, discussão do perfil profissional desejado e das competências gerais e específicas, inter-relação com a gestão geral e acadêmica e da IES, discernimento dos conhecimentos e habilidades necessários à formação do enfermeiro, criatividade na oferta de disciplinas que atendam aos anseios da evolução tecnológica no ensino superior e da sociedade, inclusão de disciplinas consideradas essenciais para a formação em saúde. Descritores: ensino superior; currículo; diretrizes curriculares nacionais. Eixo 2 - A formação em Enfermagem: da política à prática profissional Área temática: Inovações curriculares na formação profissional REFERÊNCIAS 1. Pires NAR, Senna MIB, Pinto MJB, Rückert B, Ferreira RC. Os sentidos assumidos pelo colegiado do curso de odontologia como instância participativa a partir da experiência de uma nova proposta curricular. Revista Docência do Ensino Superior, 2013; 2(2):1-16. 2. Brasil. Resolução nº 01 de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, Brasília, 2010. 3. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Enfermagem. Resolução n. 3 de 7 de novembro de 2001 - CNE. Brasília, DF, 2001. |