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Anais :: 15º Senaden • ISSN: 2318-6518
Resumo: 328

Comunicação coordenada


328

FORMAÇÃO GERENCIAL DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM: CONTRIBUIÇÕES DOS ENFERMEIROS DA ÁREA HOSPITALAR

Autores:
Aida Maris Peres (Universidade Federal do Paraná) ; Cristiano Caveião (Universidade Federal do Paraná) ; Isabeli Chevonik (Universidade Federal do Paraná) ; Mariane Kosloski (Universidade Federal do Paraná) ; Carmen Elizabeth Kalinowski (Universidade Federal do Paraná)

Resumo:
A formação gerencial de estudantes de Enfermagem é essencial para o trabalho em saúde e constitui-se como uma das funções extremamente relevantes para a futura prática profissional na área hospitalar. Objetivo: identificar as contribuições para a formação gerencial do estudante de enfermagem por enfermeiros que atuam em unidades de hospitalares de Curitiba-PR. Método: pesquisa exploratória de corte transversal, realizada entre abril de 2015 e março de 2016, com 37 enfermeiros de unidades de quatro hospitais de ensino, onde o enfermeiro recebe estudantes da graduação em Enfermagem. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário contendo questões estruturadas e semiestruturadas. Os resultados foram tabulados e analisados com auxilio das funções estatísticas do aplicativo CALC, disponível na suíte de escritório OpenOffice.org. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob o parecer CAAE: 42735315.6.0000.0102. Resultados: o tempo diário do turno de trabalho dos enfermeiros efetivamente utilizado com os alunos em cada uma das modalidades de atividades teve média de 60 minutos em estágio de administração e gerenciamento; já em estágio curricular a média variou de 30 a 60 minutos. Identificou-se que as maiores oportunidades propiciadas para desenvolvimento de competências nestes cenários foram: tomada de decisão (97%); organização do trabalho (91%); trabalho em equipe (91%), administração de conflitos (91%) e liderança (89%). Outros temas que são fundamentais para a formação gerencial, nem sempre são abordados pelos enfermeiros como: empreendedorismo (37%); auditoria (54%); visão estratégica (59%) e negociação (67%). Conclusão: denota-se que, apesar do pouco contato diário entre os enfermeiros e discentes (média de 30 a 60 minutos), esses facilitam a aproximação com os temas e auxiliam no desenvolvimento das atividades que favorecem a formação gerencial dos estudantes. Com isso é possível relacionar a aliar a teoria com a prática profissional. Descritores: Educação em Enfermagem. Pesquisa em Administração de Enfermagem. Educação Superior.