Roda de Conversa
395 | ABORDAGEM SOBRE O BULLYNG COMO PRÁTICA EDUCATIVA DO ENFERMEIRO NA SAÚDE DO ESCOLAR: EXPERIÊNCIA DA GRADUAÇÃO | Autores: Ronaldo Luiz Barboza (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ; Cláudia Silveira Viera (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ; Mateus Souza (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ; Manoela Berticelli (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ; Tamara Tasca Faller (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) |
Resumo: Introdução: Atividades educativas integram a formação do enfermeiro e a partir das diretrizes curriculares de 20021 foram incluídas na graduação e licenciatura integradas de um curso de Enfermagem, que ora se relata. Objetivos: relatar a experiência da prática educativa com escolares, no exercício do programa de saúde escolar, em disciplina de saúde da criança e do adolescente, na abordagem da temática bullyng na escola. Metodologia: Relato de experiência de prática educativa como componente da formação curricular do enfermeiro. As atividades práticas supervisionadas na disciplina mencionada ocorrem nas escolas a partir de cronograma pré-estabelecido conjuntamente entre universidade e escolas da área de adscrição da unidade de atenção primária, em que as práticas da disciplina ocorrem. Os temas de abordagem coletiva são previamente discutidos com a escola e os acadêmicos de enfermagem os preparam como componente curricular do qual sua formação como licenciados faz parte. No caso do tema bullyng, elegeu-se a proposição de Freire2, com abordagem em rodas de conversa. Foi desenvolvida com 90 crianças de 10 a 12 anos, durante duas horas. Após a discussão do tema nas rodas, foram confeccionados cartazes pelos pequenos grupos, que os espalharam pela área comum da escola para partilhar as informações com os demais alunos. Além disso, utilizou-se a dinâmica do espelho. Resultados: Os alunos de enfermagem envolvem-se com o preparo teórico-metológico do tema, desenvolvem sua experiência como futuros professores e enfermeiros de forma articulada e integrada. Ainda, a escola que recebe as atividades, as avalia como uma experiência3 positiva. Conclusão: Incorporar práticas educativas no cotidiano da formação do enfermeiro de forma integrada tem sido bem avaliado tanto pelos docentes, quanto pelos discentes e egressos do curso. Contribuições para a Enfermagem: Espera-se difundir esta prática e inspirar os cursos de formação de enfermeiros e/ou licenciaturas na adoção de experiências similares. Referências: 1. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Brasília; 2001. 2. Freire, P. Pedagogia da autonomia:saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 3. Rodrigues RM, Conterno SFR, Guedes GC. Formação na graduação em enfermagem e impacto na atuação profissional na perspectiva de egressos. Interfaces da Educ., Paranaíba. 6(17):26-43; 2015. Descritores: Enfermagem, Formação, Saúde do Escolar. Eixo 2 - A formação em Enfermagem: da política à prática profissional Área Temática: 4. Formação e prática docente no ensino de Enfermagem |