Roda de Conversa
283 | EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: ESTRATÉGIA NA CONSTRUÇÃO DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO | Autores: Mara Quaglio Chirelli (Enfermeira. Docente e Coordenadora do Programa de Desenvolvimento Docente da Faculdade de Medicina de Marília. E-mail: marachirelli@gmail.com) ; Silvia Franco da Rocha Tonhom (Enfermeira. Docente e Coordenadora do Núcleo de Avaliação da Faculdade de Medicina de Marília) ; Danielle Abdel Massi Pio (Psicóloga. Assistente de Ensino e facilitadora do Programa de Desenvolvimento Docente da Faculdade de Medicina de Marília. Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Medicina de Botucatu) ; Camila Mugnai Vieira (Psicóloga. Docente e facilitadora do Programa de Desenvolvimento Docente da Faculdade de Medicina de Marília) ; Cássia Regina Fernandes Biffe Peres (Psicóloga. Docente e facilitadora do Programa de Desenvolvimento Docente da Faculdade de Medicina de Marília) |
Resumo: Introdução: A Educação Permanente em Saúde (EPS) tem se delineado enquanto estratégia de reflexão do processo de trabalho dos atores envolvidos tanto na graduação como nos serviços de saúde e, desta forma, tem contribuído para as mudanças na formação em enfermagem. Objetivo: Relatar experiência de educação permanente no currículo integrado e na matriz dialógica de competência. Método: A partir de 2016, a Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) e a Secretaria Municipal de Saúde de Marília (SMSM) realizaram mudanças na parceria por meio de distritalização, delimitando como atuação da graduação e pós-graduação 10 Unidades de Saúde da Família. Implementou-se a educação permanente como estratégia de formação, capacitação, e articulação entre as unidades de prática profissional (UPP) das 1ª e 2ª séries dos cursos de Enfermagem e Medicina e a 4ª série de Enfermagem, com avaliação contínua da proposta em espaços de integração ensino-serviço. Resultados: a partir dos encontros realizados mensalmente entre os professores e preceptores das três séries e mediado por facilitadores da EPS, efetivou-se a formação dos profissionais no processo pedagógico de acordo com os desempenhos das série e com graus crescentes de autonomia e domínio; proporcionou discussão das experiências entre todos os participantes inseridos em cada uma das unidades de saúde, oportunizando a articulação destas experiências das UPP com os preceptores do serviço. Conclusões: No currículo integrado e, essencialmente, na matriz dialógica de competência, a construção de um espaço integrado de formação dos professores e preceptores se faz necessário para a construção das pactuações. Implicações para a Enfermagem: nova forma de planejamento e formação docente e dos preceptores do serviço de forma integrada no currículo integrado e na matriz dialógica. Descritores: Educação em Enfermagem; Educação Baseada em Competências; Currículo. |