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Anais :: 15º Senaden • ISSN: 2318-6518
Resumo: 402

Roda de Conversa


402

O ENSINO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIÁTRICA NO BRASIL: ANÁLISE DAS ESTRUTURAS CURRICULARES

Autores:
Marina Nolli Bittencourt (Universidade Federal do Amapá) ; Divane de Vargas (Universidade de São Paulo) ; Caroline Figueira Pereira (Universidade de São Paulo) ; Juliana Sabino Lenate (Universidade de São Paulo) ; Marjorie Ester Dias Maciel (Universidade de São Paulo)

Resumo:
O ENSINO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIÁTRICA NO BRASIL: ANÁLISE DAS ESTRUTURAS CURRICULARES Marina Nolli Bittencourt; Divane de Vargas; Juliana Sabino Lenate; Caroline Figueira Pereira; Marjorie Ester Dias Maciel Introdução: A Reforma Psiquiátrica Brasileira concebida no país no final da década de 1970 caracterizou-se como um movimento histórico marcado pela crítica ao paradigma psiquiátrico clássico e por introduzir novas práticas assistenciais que superam esse paradigma. Logo, esse movimento impulsionou grandes transformações no cuidado de enfermagem dispensado aos portadores de transtorno mental, apontando para uma reordenação do modelo de atenção psiquiátrica centrado agora na desinstituicionalização e reabilitação psicossocial do doente mental1. Objetivos: Identificar e analisar como tem se dado a inserção das disciplinas de Enfermagem Saúde Mental e Psiquiátrica nas estruturas curriculares dos cursos de enfermagem brasileiros Descrição Metodológica: Trata-se de um estudo exploratório, que utilizou a técnica de Análise Documental. Os dados foram coletados nos websites das instituições cadastradas no Ministério da Educação, por meio de instrumento que continha informações relacionadas a categoria da instituição de ensino, número de disciplinas oferecidas na área, localização da(s) disciplina(s) na estrutura curricular e carga horária. Resultados: Os resultados indicaram que a maioria dos cursos de enfermagem brasileiros são oferecidos por instituições de caráter privado (88,8%), 72% das instituições investigadas disponibilizavam a matriz curricular do curso on line,, dentre essas, 47,2% apresentavam ao menos uma disciplina na área com média de 96 horas nas instituições privadas e 142 horas nas públicas, perfazendo 2,4% e 3,5% da carga horária total do curso, respectivamente. Conclusão: Conclui-se que a inserção das disciplinas da área de enfermagem em saúde mental e psiquiátrica na graduação em enfermagem é reduzida quando comparada com as demais especialidades do curso, havendo a necessidade de revisão desse percentual, com o intuito de garantir competências mínimas nessa área para os enfermeiros generalistas. Contribuições / implicações para a Enfermagem: Essa análise permite que os docentes de enfermagem conheçam o cenário do ensino da área de enfermagem em saúde mental e psiquiátrica na graduação, e possam promover estratégias de melhoras nas práticas docentes nas disciplinas relacionadas ao tema. Referências: Muniz MP, Tavares CMM, Abrahão AL, Souza AC. A assistência de enfermagem em tempos de reforma psiquiátrica. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental. 2015; 13:61-65 . Descritores: Educação em Enfermagem; Saúde Mental; Psiquiatria. Eixo 1 - Processo de ensino-aprendizagem na formação em Enfermagem Marina Nolli Bittencourt. Enfermeira. Doutora. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá. marinanolli@unifap.br Divane de Vargas. Enfermeiro. Doutor. Docente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) Juliana Sabino Lenate. Enfermeira. Residente do Hospital das Clinícas da Faculdade de Medicina da USP. Caroline Figueira Pereira. Enfermeira. Mestre. Doutorando da EEUSP. Marjorie Ester Dias Maciel. Enfermeira. Mestre. Doutorando da EEUSP.