Roda de Conversa
28 | FORMAÇÃO PROFISSIONAL E CLIMA DE SEGURANÇA NAS UNIDADES DE CLINICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE UM HOSPITAL DE ENSINO | Autores: Jacqueline Faria de Oliveira (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Thuanne Cristina Sousa E Aleixo (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Karoline Faria de Oliveira (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Márcia Marques dos Santos Felix (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Maria Helena Barbosa (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) |
Resumo: Introdução: Os desafios para o desenvolvimento de uma cultura de segurança do paciente são grandes e envolvem ações no âmbito da formação profissional, assistência em todos os níveis de atenção e pesquisa1. A expressão Clima de Segurança tem sido descrita como sinônimo de cultura de segurança, e se refere à percepção individual sobre as atitudes da organização quanto às ações de segurança2. Objetivo: Correlacionar o clima de segurança do paciente na perspectiva dos profissionais da equipe de enfermagem com a formação profissional. Descrição Metodológica: estudo de campo, analítico, quantitativo, realizado com 52 profissionais de enfermagem. Os dados foram coletados utilizando-se o Safety Attitudes Questionnaire. Para análises foi utilizada estatística descritiva e a análise de correlação de Spearman (a= 0,05). Aprovado pelo CEP (Parecer n.2306/25 de abril de 2012). Resultados: A maioria dos profissionais havia se formado entre cinco a dez anos, 24 (46,15%). O escore geral do instrumento foi 66,94 pontos. O melhor escore relacionou-se a percepção da gerência da unidade e do hospital (84,60) e os menores foram em relação às condições de trabalho (60,15) e à percepção do estresse (55,59). Não houve correlação do tempo de formação com os escores de clima de segurança no escore geral (r=0,01; p=0,98) ou nos domínios (r= -0,02; p=0,88); (r= -0,06; p=0,68); (r=0,02; p=0,91); (r=0,18; p=0,22); (r= -0,04; p=0,79); (r=0,14; p=0,34). Conclusão: Observaram-se escores de clima de segurança abaixo do recomendado pela literatura e não houve correlação desses com a formação profissional. Implicações para Enfermagem: Os baixos escores encontrados expressa a necessidade de realização de intervenções educativas que favoreçam a adoção de atitudes seguras, independente do tempo de formação dos profissionais. Palavras-Chaves: Segurança do Paciente, Gerenciamento de Segurança, Enfermagem Referências: 1- Urbanetto JS, Gerhardt, LM. Segurança do paciente na tríade assistência ensino pesquisa. [Editorial]. Rev Gaúcha Enferm. 2013;34(3):8-9. 2- Rigobello MCG, Carvalho REFL, Cassiani SHB, Galon T, Capuchos HC, Deus NN. Clima de Segurança do Paciente: percepção do profissional de enfermagem. Acta Paul Enferm. 2012; 25 (5): 728-35. |