A responsabilidade social da educação configura-se crescentemente como uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma educação que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social.

Para resolver os crescentes e complexos problemas da atualidade e reverter suas causas faz-se necessário que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspecto econômico do desenvolvimento.

O tema da RESPONSABILIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM: DE FLORENCE NIGHTINGALE AO CENÁRIO ATUAL, decorre da necessidade de reflexão acerca das práticas existentes e das múltiplas possibilidades de, ao pensar a realidade de modo complexo. Refletir sobre este tema abre uma estimulante oportunidade para compreender a formação de enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, pós graduandos como atores sociais que se mobilizam para a apropriação do SUS. É discutir um processo educativo articulado e compromissado com a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo e a interdependência de diferentes áreas de saber. Mas também questiona valores e premissas que norteiam as práticas sociais prevalecentes, implicando mudança na forma de pensar e transformação no conhecimento e nas práticas educativas. A responsabilidade social da educação como critério básico e integrador precisa estimular permanentemente as responsabilidades éticas, na medida em que a ênfase nos aspectos econômicos serve para reconsiderar os aspectos relacionados com a eqüidade, a justiça social e a própria ética dos seres vivos. Implica, portanto, uma inter-relação necessária de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental.

A relação entre responsabilidade social e educação para a cidadania assume um papel cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos saberes para apreender processos sociais que se complexificam e se intensificam. Demandam cada vez mais novos enfoques integradores de uma realidade contraditória e geradora de desigualdades, que transcendem a mera aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis. Assim a responsabilidade social da educação deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. São desafios para os educadores são, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos (confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e de outro, o estímulo a uma visão global e crítica das questões de saúde, enfoque interdisciplinar que resgate e construa saberes. Quando nos referimos à este tema , situamos-na em contexto mais amplo, o da educação para a cidadania, configurando-a como elemento determinante para a consolidação de sujeitos cidadãos. O desafio do fortalecimento da cidadania para a população como um todo, e não para um grupo restrito, concretiza-se pela possibilidade de cada pessoa ser portadora de direitos e deveres, e de se converter, portanto, em ator co-responsável na defesa da qualidade de vida.

O principal eixo de atuação da responsabilidade social na educação deve buscar, acima de tudo, a solidariedade, a igualdade e o respeito as diferenças através de formas democráticas de atuação baseadas em práticas interativas e dialógicas. Isto se consubstancia no objetivo de criar novas atitudes e comportamentos nos educadores e educandos diante do consumo na nossa sociedade e de estimular a mudança de valores individuais e coletivo.

E o que tem sido feito em termos da responsabilidade social da educação em enfermagem de Florence até o momento atual? Assim, o entendimento sobre este tema se dá por uma visão de um campo de conhecimento e significados socialmente construído, que é perpassado pela diversidade cultural e ideológica e pelos conflitos de interesse. Nesse universo de complexidades precisa ser situado o aluno, cujos repertórios pedagógicos devem ser amplos e interdependentes. A ênfase deve ser a capacitação para perceber as relações entre as áreas e como um todo, enfatizando uma formação local/global, buscando marcar a necessidade de enfrentar a lógica da exclusão e das desigualdades. Nesse contexto, a responsabilidade social da educação em enfermagem se coloca cada vez mais necessária.

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